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Pilotos e comissários mantêm greve marcada para esta segunda-feira

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Presidente do sindicato dos Aeronautas destacou que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação.

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O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciou que começa nesta segunda-feira (19) a greve da categoria nos principais aeroportos do país. Os pilotos e comissários devem cruzar os braços todos os dias entre as 6h e 8h, e serão afetados todos os voos, nacionais e internacionais.

A paralisação preocupa porque acontecerá em plena alta temporada, momento em que as viagens aumentam devido às férias e às festas de fim de ano, como Natal e Réveillon.

A recomendação é que os passageiros cheguem com antecedência aos aeroportos para acompanhar a situação dos voos e entrem em contato com as companhias aéreas em caso de dúvidas.

O movimento grevista vai se concentrar em nove aeroportos, mas poderá gerar um nó na malha aérea porque os terminais afetados são os maiores e com grande fluxo de passageiros.

Os trabalhadores rejeitaram em votação virtual realizada no fim de semana a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entre os 5,7 mil votantes, 76,4% rejeitaram o oferecido pela mediação do tribunal.

A proposta apresentada ontem pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, prevê reposição de 100% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5%. Os percentuais incidem sobre os salários fixos e variáveis. 

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, orientou aos tripulantes que compareçam amanhã aos aeroportos, mas que não façam decolagens entre as 6h e 8h. A greve está prevista para ocorrer em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. 

Hacklaender destacou que além do ganho real sobre os salários, a categoria quer melhores condições de descanso. Os trabalhadores reivindicam pontos como a proibição de alteração dos dias de folga e o cumprimento dos limites já fixados do tempo em solo entre etapas de voos.

“É óbvio que um tripulante cansado e mal remunerado pode representar um risco à aviação”, ressaltou o presidente do sindicato ao comunicar o resultado da votação da categoria.

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