O delegado da Polícia Civil Vanderson Gurgel Batista, de 38 anos, morreu após ser encontrado baleado no Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, no domingo (19). De acordo com a administração local, ele foi localizado no chão do banheiro após testemunhas ouvirem um tiro. Batista estava com a família.
O delegado chegou a ser socorrido por uma equipe de atendimento e encaminhado para o hospital, porém não resistiu e morreu.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a suspeita é que o tiro tenha sido disparado pela própria arma do agente.
A Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu, que está sob o comando da Delegada Dra. Iane Cardoso, realizou investigações iniciais. No entanto, apenas a assessoria da Polícia Civil em Curitiba irá se pronunciar sobre a investigação. Oficialmente não há nenhuma declaração até o momento.
No entanto, uma das linhas de investigação é de que o tiro tenha ocorrido de maneira acidental. A possibilidade é aventada devido ao local onde o disparo atingiu a vítima, na região do queixo, de baixo para cima. A arma que o delegado utilizava é uma Taurus, que já tem histórico de acidentes parecidos.
Outra linha de investigação é a de suicídio. No entanto, a família descarta essa possibilidade, já que ele vivia o melhor momento da carreira. O delegado, que é cearense, assumiu o concurso há apenas apenas três meses.
O Parque Nacional disse que presta auxílio à família da vítima. A Polícia Civil informou que imagens das câmeras de monitoramento que registraram o momento em que o agente entrou no banheiro serão utilizadas para auxílio na investigação.
Conforme a corporação, Vanderson atuava na Delegacia da Mulher em Maringá. Ele entrou para corporação há cerca de três meses.
“O Dr.Vanderson foi um exemplo de profissional Como Delegado de Polícia, sendo um dos mais bem colocados no seu concurso, pela sua conduta à frente da Delegacia da Mulher e também por toda a sua experiência curricular de Policial Militar no Ceará, no serviço operacional, iniciando como praça e posteriormente como oficial”, postou o deputado Adriano José.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que segue investigando o caso e aguarda os resultados dos laudos complementares que devem auxiliar na apuração.