Criança de 3 anos, que sobreviveu a ataque em creche, visita hospital onde foi atendida
Segundo o hospital, o menino está bem de saúde, chegou ao local bastante sorridente e com ferimentos já cicatrizados — Foto: Hospital Santo Antônio/Divulgação
Na quarta-feira (3), um menino emocionou a equipe do Hospital Santo Antônio ao voltar para visita e expressar gratidão aos profissionais de saúde que atenderam os feridos do ataque a creche em Blumenau, no Vale do Itajaí. Ele é um dos sobreviventes do crime, que deixou quatro crianças mortas e cinco feridas.
Quase um mês após o atentado, Davi Menin Ambrósio, de 3 anos, reencontrou a equipe médica e de enfermagem do Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico e da Clínica Pediátrica que o atendeu no período de internação. Junto com a família, entregou um presente de agradecimento.
Ao ver o menino bem, ao lado de seus pais, a equipe multiprofissional foi tomada por uma emoção extrema. Segundo o hospital, Davi está bem de saúde, chegou ao local bastante sorridente e com ferimentos já cicatrizados.
ACUSADO TRANSFERIDO PARA SEGURANÇA MÁXIMA
Nesta semana, o autor do ataque, um rapaz de 25 anos que está preso preventivamente, foi transferido do Presídio de Blumenau para a Unidade de Segurança Máxima de São Cristóvão do Sul.
De acordo com a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, “a medida visa garantir a integridade física do acusado e seguir as orientações do gerenciamento de vagas do sistema prisional. Além disso, a medida visa evitar possíveis retaliações por parte de outros presos e garantir a segurança no processo judicial”.
A Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau denunciou o investigado por quatro homicídios com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa das vítimas e pelos crimes serem praticados contra menores de 14 anos.
A Promotoria de Justiça também denunciou o investigado por cinco tentativas de homicídio com as mesmas qualificadoras e pede que ele vá a Júri Popular.
Segundo o Promotor de Justiça Rodrigo Andrade Viviani, o denunciado só não conseguiu consumar o seu intento de matar outras crianças por circunstâncias alheias à sua vontade, especialmente em razão da intervenção das professoras e o rápido atendimento médico hospitalar.