Um bebê morreu dentro de um carro, em Curitiba, após ser esquecido pelo pai no veículo, de acordo com a Polícia Militar (PM-PR). Ele tinha um ano de idade.
O caso foi atendido na noite de terça-feira (27), no bairro Santa Felicidade. À polícia, o pai contou que não está acostumado a levar a criança na escola. Neste dia, acabou ficando com esta tarefa, mas como a criança dormiu e ficou quietinha no banco de trás, ele esqueceu e foi direto trabalhar.
Ao retornar para o carro, no fim da tarde, encontrou a criança sem sinais vitais. Segundo a polícia, o veículo estava estacionado do outro lado da rua do trabalho do pai, uma oficina mecânica.
O bebê chegou a ser levado para uma Unidade de Saúde, mas não resistiu.
“Ele [pai] estava acostumado com uma rotina de ir ao serviço todo dia. Aparentemente a criança dormiu, o pai também estava acostumado a fazer aquela mesma rotina de sempre, e acabou por esquecer que estava com o filho”, explicou o tenente Falcão.
Ainda de acordo com a PM, o pai foi encaminhado ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) para procedimentos junto à polícia.
“É provável que a criança tenha morrido por falta de oxigênio, mas o laudo pericial da causa da morte ainda não ficou pronto”, disse o delegado Rodrigo Rederde, do Nucria, na manhã desta quarta-feira (28).
Rederte ainda disse que o pai, que responde em liberdade, deve ser ouvido novamente pela delegacia especializada.
BEBÊ ERA ADOTADO
Segundo uma familiar que acompanhou a ocorrência, o bebê que morreu após ser esquecido dentro de um carro era adotado. A informação foi divulgada pela RIC Mais.
“Eles queriam muito ter filhos […] ficaram muito tempo na fila de adoção”, declarou a familiar.
Logo após receber a notícia da tragédia, a mãe do menino passou mal e precisou ser hospitalizada. “A mãe da criança a partir do momento que descobriu o que aconteceu, entrou em choque e necessitou ser hospitalizada e foi encaminhada para uma Unidade de Saúde”, comentou o tenente Falcão.
Ao longo dos próximos dias, testemunhas e a mãe da criança devem ser ouvidas e a Polícia Civil vai procurar imagens de câmeras de segurança para verificar a história apresentada pelo pai do bebê.









