De acordo com dados do Anuário 2023 do ranking “Cidades mais seguras do Brasil”, divulgado na última sexta-feira (4), duas cidades catarinense figuram entre as 10 mais seguras do país; Jaraguá do Sul, no Norte catarinense aparece em 1º lugar, e Brusque figura na 6º posição.
De acordo com a pesquisa, Santa Catarina também é o estado mais seguro do país, com uma média de 8,6 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2022.
Em seguida vêm os estados de São Paulo (11,3 mortes/100 mil habitantes) e Minas Gerais (14 mortes/100 mil habitantes). O estado mais perigoso para se viver, segundo o ranking, é a Bahia, com 46,3 mortes a cada 100 mil habitantes.
O ranking é baseado em dados do Painel de Monitoramento de Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, e no Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de segurança de cada cidade é calculado conforme a quantidade de mortes violentas a cada 100 mil habitantes.
Para definir o conceito de “mortes violentas”, foi realizado o agrupamento de categorias e tratamento de dados com base na metodologia de classificação estatística de mortalidade CID-10, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Confira a classificação geral das cidades mais seguras do Brasil e os rankings segmentados conforme o porte de cada município.
10 cidades mais seguras do Brasil: ranking geral
- Jaraguá do Sul – SC (2,3 assassinatos/100 mil habitantes)
- Salto – SP (3,1 assassinatos/100 mil habitantes)
- Várzea Paulista – SP (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)
- Botucatu – SP (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)
- Indaiatuba – SP (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)
- Brusque – SC (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)
- Araraquara – SP (3,9 assassinatos/100 mil habitantes)
- Votorantim – SP (4,5 assassinatos/100 mil habitantes)
- Lavras – MG (4,8 assassinatos/100 mil habitantes)
- Poá – SP (5,1 assassinatos/100 mil habitantes)
O ranking acima leva em conta municípios brasileiros com 100 mil habitantes ou mais. Não fazem parte do ranking municípios com população inferior a 100 mil habitantes pois, em virtude da menor quantidade populacional, o indicador de assassinatos está sujeito a distorções representativas que podem descaracterizar o objetivo da pesquisa de identificar as cidades mais seguras para se viver.