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Casal é preso após criança dar entrada em UPA com sinais de tortura

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O casal alegou que a criança havia sofrido uma queda, mas o médico da unidade relatou que as lesões eram incompatíveis, além de não serem recentes.

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A mãe e o padrasto de um menino de 3 anos foram presos em flagrante logo após levarem a criança com ferimentos no corpo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palhoça, na Grande Florianópolis, na quinta-feira (7). Os dois são suspeitos de tortura e omissão.

O casal alegou que a criança havia sofrido uma queda, mas o médico da unidade relatou à Polícia Militar (PM) que as lesões eram incompatíveis com queda, além de não serem recentes.

A PM detalhou ainda a vítima tinha sinais de mordidas, além de escoriações e hematoma no olho. 

O padrasto da criança foi detido por tortura, conforme a Polícia Civil. Já a mãe foi presa por omissão. Eles passam por audiência de custódia nesta sexta-feira (8).

A mulher chegou à unidade sem o homem, conforme a polícia, e foi detida no local. Em seguida, a PM fez buscas pelo padrasto, que foi localizado no bairro Rio Grande, próximo a um posto de gasolina.

A criança foi encaminhada ao hospital e está em estado estável. O Conselho Tutelar e Assistência Social foram acionados.

A prefeitura de Palhoça informou, em nota, que o menino passou por exames na própria UPA e em seguida foi levada para o hospital infantil Joana de Gusmão.

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