A enchente que atinge Três Barras já deixou mais de 4,3 mil pessoas desalojadas. Deste total, 1.245 estão em abrigos públicos montados pela Prefeitura. As demais foram acolhidas por familiares ou amigos.
“Muitas pessoas deixaram os nossos alojamentos neste último dia. Grande parte acabou indo para casas de familiares ou pessoas conhecidas. Mas também teve casos de famílias, que mesmo contra as nossas orientações, acabaram retornando para suas residências nas áreas de risco. Infelizmente não temos como obriga-las a ficar nos abrigos”, explica o secretário municipal de Defesa Civil, Marcos Moskewen.
Até a tarde de terça-feira (17), choveu mais de 50 milímetros na cidade. Mesmo com todo esse volume de água, não houve aumento nos pontos de alagamento.
“A situação parece estar estabilizada, mas ainda é crítica e nos preocupa”, frisa Moskewen, ao lembrar que a parte baixa do distrito de São Cristóvão, o bairro Zilda Pacheco/Argentina e o Jardim Rio Negro permanecem com diversas ruas tomadas pelas águas. Algumas vias da região central e do bairro João Paulo II também apresentam inundações.
A orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.
Os acessos a Canoinhas continuam interditados – e sem previsão de liberação. O mesmo acontece com a ligação de Três Barras com a PR-151, em São Mateus do
Sul/PR, que permanece bloqueada devido aos pontos de alagamento.
Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil do município,
através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o
contato de plantão 24 horas; ou então ao Corpo de Bombeiros por meio do
193, ou a Polícia Militar pelo 190.