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Casal é preso por matar e enterrar filha no assoalho de casa em Caçador

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Segundo a polícia,  o homem e a mulher tem outros filhos e não queriam mais nenhuma criança.

Um casal foi preso em flagrante no domingo (12) após confessar ter matado a filha recém-nascida e tê-la enterrado embaixo do assoalho da casa em que moram em Caçador, no Oeste catarinense. De acordo com a Polícia Civil, o homem e a mulher já têm dois filhos e não queriam mais nenhuma criança.

Segundo o Tribunal de Justiça de SC, o casal passou por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (13) e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Portanto, os dois seguem presos. O processo tramita em segredo de justiça.

A investigação iniciou após a comunicação do desaparecimento de uma jovem na sexta-feira (10). Após diligências, a Polícia Civil constatou que ela e o companheiro teriam se mantido afastados da família, pois teriam matado a filha recém-nascida e ocultado o corpo do bebê sob o assoalho do próprio imóvel em que residiam.

Dessa forma, em menos de 72 h depois da comunicação, a Polícia Civil elucidou o crime, com a confissão do casal da prática dos crimes e indicação de onde o corpo da criança estava enterrado.  A criança estava morta há cerca de 10 dias.

Corpo do bebê foi sob o assoalho do próprio imóvel em que residiam – Reprodução

Segundo o delegado Marcelo Colaço da DPCAMI, a criança foi morta logo depois do parto. A mãe teria asfixiado a bebê no caminho do hospital para casa, tudo com o consentimento do marido.

Ao chegar em casa, a mãe foi tomar banho e o marido arrumar algum local para esconder o corpo da criança. O local escolhido foi embaixo do piso da cozinha. O homem tirou a geladeira do lugar, arrancou os pisos e fez um buraco, em seguida reorganizou tudo.

Conforme o delegado, os dois confessaram o crime e indicaram o local em que a bebê estava enterrada. Segundo a Polícia Científica, a recém-nascida estava enterrada 50 centímetros abaixo do assoalho.

“A motivação foi simplesmente o fato de não quererem o filho, eles não queriam o filho, já tinham dois filhos e não queriam mais, então decidiram acabar com a vida do filho e, depois, enterrar”, afirmou o delegado. “Não vejo uma motivação num suposto estado puerperal que tivesse alterado essa capacidade de entendimento dela [mãe]. Eles ocultaram o tempo todo essa gravidez da família. Não queriam mais um filho”, completou.

De acordo com a polícia, o bebê era saudável. Os documentos hospitales do parto foram encontrados dentro da casa. Os outros filhos do casal ficaram sob responsabilidade da família da mãe. As idades não foram divulgadas.

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