O Câmpus Canoinhas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) marcou presença na 10ª edição do Seminário de Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei), realizado em São Miguel do Oeste entre 20 e 22 de agosto, com a apresentação de 35 trabalhos científicos, 32 de forma presencial e três on-line.
Destes, dois projetos foram premiados: Jardim sensorial como ferramenta de inclusão social e Predição e mapeamento da água disponível nos solos em função da composição granulométrica.
A premiação ocorreu no encerramento do Sepei, na quinta-feira (22). Todos os trabalhos apresentados durante o Sepei 2024 foram avaliados por bancas examinadoras e os três melhores de cada grupo temático foram premiados, tanto na categoria presencial quanto na on-line. No total, foram 360 trabalhos inscritos.
Conheça os trabalhos premiados
O trabalho “Predição e mapeamento da água disponível nos solos em função da composição granulométrica”, de autoria de Jefferson Schick, Victor Matheus Noernberg, Thuany Aparecida Levandoski Jansen, Andressa Munhoz, Thalia Aparecida Silva Maciel e Renan Demétrio, ficou em segundo lugar na Divisão temática 2: Meio ambiente, tecnologias e os desafios à sustentabilidade no contemporâneo, modalidade presencial.
“Ter o trabalho reconhecido num evento tão relevante e importante é a melhor forma de reconhecimento e de motivação, e nos dá a certeza que estamos no caminho certo, desenvolvendo trabalhos acadêmicos que vão trazer benefícios para a sociedade como um todo, visando sempre à sustentabilidade”, conta o estudante de Agronomia Victor Noernberg, responsável pela apresentação.
O projeto analisou a textura de 260 amostras de solo, coletadas em pontos representativos do município de Canoinhas.
O conhecimento dos atributos dos solos e de sua distribuição espacial é uma importante ferramenta para obtenção de produções agrícolas seguras e produtivas, já que a proporção entre as partículas de areia, silte e argila é uma característica física que exerce influência direta em diversas propriedades dos solos, destacando-se a disponibilidade de água.
O trabalho “Jardim sensorial como ferramenta de inclusão social”, de autoria de Carolina Glinski Fiorin, Suzana Figura, Sabrina de Cassia Senen, Carol Karpen, Cleber Dinis Florz de Almeida e Lais Fernanda Melo Pereira, ficou em segundo lugar na Divisão temática 3: Ação social, desafios educacionais no Brasil de hoje, inovação didática e fazer profissional inclusivo, modalidade presencial.
Responsável pela apresentação do trabalho no Sepei, a estudante Carolina Fiorin feliz com a premiação, principalmente por dar visibilidade ao projeto, que é de grande importância social para a comunidade.
Ela relatou a experiência do jardim sensorial implantado com usuários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Canoinhas, para fins pedagógicos, inclusivos e terapêuticos.
Durante a implantação do jardim, os participantes tiveram contato direto com o substrato e as plantas e puderam escolher as espécies vegetais mais adequadas para promover estímulos sensoriais diversos, como texturas, aromas e cores.
Com o jardim pronto, foram realizadas atividades de experiência sensorial, estimulando o tato, paladar, olfato e visão.