O gabinete de Segurança de Israel aceitou o acordo do cessar-fogo com o Líbano, o qual deverá entrar em vigor nesta quarta-feira (27). O acordo de trégua irá vigorar durante 60 dias, conforme a proposta apresentada pelos Estados Unidos.
O acordo vinha sendo costurado havia semanas com a intermediação dos Estados Unidos e da França.
Em pronunciamento televisionado em tom de vitória, Netanyahu disse que impôs um retrocesso de “décadas” no Hezbollah, que os habitantes do norte de Israel irão voltar para suas casas e que o país vai voltar a atacar caso o grupo extremista não cumpra sua parte no acordo.
Não foram divulgados detalhes do cessar-fogo acordado entre as duas partes.
A proposta em discussão previa a interrupção dos ataques por dois meses e a retirada das forças israelenses da fronteira sul do Líbano, segundo disseram à agência de notícias de Reuters diplomatas envolvidos na negociação. Por outro lado, o Líbano poderia retornar suas tropas para a fronteira, e o Hezbollah levaria suas armas para o norte do país.
Em uma nota conjunta, Jeo Biden e Emmanuel Macron disseram que o cessar-fogo “vai proporcionar as condições necessárias para o regresso à paz no país”.
Gaza não irá, entretanto, se beneficiar do acordo com o Líbano. Pelo contrário, Netanyahu prometeu que “a pressão irá se intensificar” sobre o Hamas.