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Preso mata policial dentro de hospital, rouba uniforme e foge disfarçado em BH

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Já do lado de fora do hospital, o detento embarcou em um carro de aplicativo, sendo preso pouco depois durante a corrida.

Um policial penal, Euler Oliveira Pereira Rocha, de 42 anos, foi assassinado a tiros por um detento na madrugada deste domingo (03) dentro do Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte.

O suspeito, Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos, estava internado sob escolta policial desde 26 de julho.

Euller Rocha, policial penal morto em hospital durante escolta — Foto: Reprodução

Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu durante uma tentativa de fuga. O detento se aproveitou de um momento de descuido do policial para iniciar uma luta corporal.

Ele conseguiu pegar a arma do agente e efetuou dois disparos, matando o policial no local.

Detento rouba uniforme e foge disfarçado

Funcionários do hospital relataram à polícia que ouviram gritos e tiros. Uma enfermeira contou ter ouvido a vítima gritar “perdeu, perdeu” antes dos disparos.

Momentos depois, o preso abriu a porta do quarto, disse que “estava tudo tranquilo”, mas a enfermeira desconfiou ao ver marcas de sangue no chão e o suspeito lavando as mãos.

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Minutos depois, Shaylon saiu do hospital vestindo o uniforme da vítima e carregando uma bolsa, fugindo do local disfarçado de policial. Para escapar, ele pediu ajuda a uma moradora local, que chamou um carro de aplicativo, pensando que se tratava de um policial.

Fuga e prisão em flagrante

A Polícia Militar, com o apoio de um helicóptero, conseguiu interceptar o carro do aplicativo. O motorista relatou que o passageiro havia pedido para não parar ao ver a polícia, mas acatou a ordem dos militares.

Shaylon Cristian Ferreira Moreira foi preso em flagrante. Com ele, os policiais apreenderam o uniforme da vítima, uma pistola .40, 60 munições, um celular e a bolsa do policial penal, que continha outra pistola funcional.

O detento, que apresentava um corte na testa, foi levado ao hospital para receber atendimento médico e depois liberado. O caso agora está sob investigação da Polícia Civil.