Manifestações pró-Bolsonaro reúnem apoiadores em ao menos sete capitais neste domingo, 3
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniram em manifestações registradas em pelo menos sete capitais brasileiras neste domingo (3).
Os atos, que contaram com a presença de líderes do Partido Liberal e aliados de Bolsonaro, foram convocados sob o lema “Reaja Brasil”. Além de muitas bandeiras e camisas do Brasil, o ato também foi marcado por bandeiras dos Estados Unidos.
Aliado de Bolsonaro, o presidente norte americano Donald Trump diz que o judiciário brasileiro persegue o ex-presidente e chama de caça às bruxas o processo em curso no STF.
As manifestações foram realizadas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Goiânia e Salvador.
Durante os protestos, foram levantadas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), com pedidos de anistia para os presos dos atos de 8 de janeiro e cobranças de impeachment do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ato em São Paulo
Na Avenida Paulista, em São Paulo, o evento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia. Os manifestantes se concentraram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em cima de um carro de som, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma chamada de vídeo para o ex-presidente Jair Bolsonaro, explicando que ele “não pode falar, mas pode ver” o ato.
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Nikolas Ferreira também criticou a Suprema Corte, afirmando que ela “não está acima do Brasil”, e elogiou Bolsonaro, dizendo: “Nós somos a semente que o senhor deixou para este país.”
O pastor Silas Malafaia pediu um minuto de silêncio “por pessoas que não podem falar” e criticou apoiadores que, segundo ele, faltaram ao protesto. “Cadê aqueles que dizem ser a opção no lugar de Bolsonaro? (…) Sabe o que fica provado? Até aqui Bolsonaro é insubstituível”, declarou.
A respeito do número de participantes, dois levantamentos apresentaram estimativas diferentes.
Segundo o jornal digital Poder360, a manifestação na Avenida Paulista reuniu 57,6 mil pessoas. Já o grupo de pesquisa Monitor do Debate Político do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), ligado à USP, e a ONG More in Common, estimaram a presença de 37,6 mil pessoas.
A Polícia Militar não forneceu uma estimativa precisa do número de participantes nem do efetivo empregado na segurança da área.