Gustavo Henrique de Jesus Seta da Silva, de 21 anos foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver pela morte do empresário de 60 anos, José Tadeu Laurentino, em Lages, na Serra catarinense.
Gustavo, que fazia bico como garoto de programa, cometeu o crime depois de ter marcado encontro com a vítima, apontam as investigações. Ele está preso desde o dia 15 de março.
Segundo a polícia, Gustavo Henrique tem 31 passagens policiais, a maioria envolvendo crimes violentos, disse o delegado que conduziu a apuração do caso, Sérgio Roberto de Souza, da Divisão de Investigação Criminal (DIC). À polícia, ele disse não ser garoto de programa, mas que era \”freelancer\” de programas sexuais.
Crime e investigaçãoGustavo e a vítima, dono de uma pastelaria em um shopping da cidade, se conheceram num site de relacionamentos e já tinham se encontrado uma vez. Eles marcaram novo encontro, mas o indiciado não estava com a intenção de fazer programa, conforme a Polícia Civil.
O assassinato ocorreu entre 21h00 e 22h00, dentro de um carro, na localidade de Salto Caveiras. Gustavo teria dito ao empresário para os dois irem até um motel, mas o agrediu e o matou no caminho.
“Ele chegou a nos dizer que matou o homem com socos e chutes, ainda dentro do carro. Mas a perícia confirmou que ele foi morto por uma lesão contundente na cabeça, oriunda de uma pedrada ou uma paulada\”, disse o delegado.Após a morte, o corpo do comerciante foi levado para uma vala em um matagal, a cerca de 70 metros do carro. Segundo a polícia, o carro foi abandonado porque a chave quebrou na ignição.O corpo foi encontrado no dia 11 de março, data em que foram iniciadas as investigações. Foi expedido mandado de busca e apreensão e prisão temporária no dia 15 de março, e Gustavo foi detido.
As digitais dele foram encontradas dentro do carro abandonado. “Inclusive o celular da vítima estava escondido atrás da geladeira dele“, contou o delegado.
Neste bar, ele arrumou uma encrenca com alguns homens, que lhe quebraram a perna. Ele disse ao delegado, que foi ao bar beber porque estava arrependido do crime que tinha cometido.