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Desastre em Minas Gerais: desta vez é uma “tragédia humana”, diz presidente da Vale

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\”Dessa vez é uma tragédia humana. Porque estamos falando de uma quantidade grande de vítimas\”, diz o presidente da Vale.

Uma barragem da mineradora Vale do Rio Doce se rompeu em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, no início da tarde desta sexta-feira (25), e um mar de lama destruiu casas da região. 
O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse que a barragem da Mina Feijão, que se rompeu, estava inativa e sem receber rejeitos há três anos. Segundo o Corpo de Bombeiros, há cerca 300 pessoas desaparecidas. Sete corpos já foram encontrados.
Imagens aéreas mostram casa soterradas pelos rejeitos de mineração/Reprodução
Duas barragens que estavam abaixo da barragem de Feijão, a que rompeu, transbordaram após o rompimento. Segundo o presidente da Vale, vazaram 13 milhões de metros cúbicos.
Ao comparar com a tragédia de Mariana, há três anos, considerada o maior desastre ambiental do país, Fabio Schvartsman disse considerar que, desta vez, o número de vítimas deve ser maior. Na época, 19 pessoas morreram.

Ao tomar posse após o acidente, em 2017, ele disse: \”Mariana nunca mais\”.

\”Dessa vez é uma tragédia humana. Porque estamos falando de uma quantidade grande de vítimas. Possivelmente, o dano ambiental é menor. \”

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O presidente da companhia contou que havia cerca de 300 funcionários no local do rompimento da barragem e 100 foram encontrados com vida. A maior parte dos trabalhadores estava no restaurante da Vale, na hora da tragédia.

O que se sabe até agora

  • Rompimento ocorreu no início da tarde na Mina do Feijão, da Vale, em Brumadinho;
  • Mar de lama destruiu casas;
  • Havia empregados da Vale no local atingido pelo rompimento;
  • Quatro vítimas com ferimentos foram resgatadas por helicóptero;
  • O Corpo de Bombeiros diz que há cerca de 300 pessoas desaparecidas;
  • Sete corpos já foram encontrados;
  • Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estão no local; helicópteros resgatam pessoas ilhadas em diversos pontos;
  • Ao menos seis prefeituras emitiram alerta para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. Às 15h50, os rejeitos atingiram o rio;
  • Rodovia estadual que leva a Brumadinho está fechada;
  • Governo montou gabinete de crise, e 3 ministros estão a caminho; Bolsonaro também quer ir ao local.
Vista aérea de barragem da Vale que rompeu em Brumadinho, MG — Foto: Washington Alves/Reuters


O que disse o presidente da Vale:

  • o rompimento foi na barragem de Feijão; outras duas abaixo dela transbordaram;
  • a barragem estava sem receber rejeitos há 3 anos, o que reduz o desastre ambiental;
  • a tragédia humana será maior que a de Mariana (19 mortos);
  • não sabe se a sirene tocou e, mesmo que tivesse tocado, não teria dado tempo de os funcionários escaparem
  • 10 de janeiro foi feita última leitura monitores da Vale
  • Uma auditoria de uma empresa alemã foi feita em setembro e considerou a barragem estável
  • Ainda não há informação sobre a causa do rompimento 
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