Startup Biocelltis. Foto: Mauricio Vieira/Secom |
Pense em bactérias que produzem material orgânico para garantir a multiplicação de células humanas e tecidos feitos em laboratórios, que simulam pequenas partes do corpo.
O material servirá para analisar a ação do novo coronavírus no pulmão, assim como confirmar a eficiência de medicamentos na cura da doença. O tecido será produzido em três dimensões (3D), permitindo maior semelhança ao órgão humano.
Foto: Mauricio Vieira / Secom |
Pensamos que a nossa plataforma seria um produto potencial para que se possa fazer essa avaliação. Temos o biomaterial, que é padrão, mas que pode ser direcionado para a construção de diversos tecidos em laboratório”, explica a pesquisadora.
Na prática, a Biocelltis desenvolve um biomaterial que é produzido a partir da ação de bactérias e que permite a multiplicação de células humanas.
A CEO da Biocelltis, Janice Koepp, explica que reconstruir tecido humano é uma inovação e que grandes empresas dominam o mercado.
Hoje no Brasil são poucas as indústrias de biotecnologia, e muito poucas ainda no ramo que nós atuamos, que são produtos para a saúde, cosméticos e veterinários”, salienta.
A Biocelltis, que hoje desponta no mercado brasileiro de biotecnologia, já é conhecida.
No início do ano, a empresa recebeu o Prêmio Inovação Catarinense na categoria Produto Inovador pela produção de pele humana em vitro.