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Mercado Livre confirma novo centro logístico em Santa Catarina

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Foto: Mercado Livre/Divulgação

O Mercado Livre, empresa argentina e uma gigante de vendas online no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (12), a instalação de um novo centro de distribuição em Santa Catarina. 

Anteriormente, o centro seria instalado no Rio Grande Sul, onde estava em processo avançado de instalação, mas a burocracia com o governo gaúcho fez com que a empresa mudasse a estratégia, procurando outra região do país.

  

A cidade escolhida foi Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. A expectativa é de geração de mil empregos na unidade.

A unidade terá, inicialmente, 32 mil m2, com capacidade de expansão para até 71 mil m2. A previsão é que o centro de distribuição fique pronto em meados 2021, contudo, em janeiro já será realizada uma operação temporária no município para atender as demandas do Sul do país. 

O secretário de Estado da Fazenda (SEF/SC), Paulo Eli, conta que as primeiras tratativas com a empresa iniciaram no começo deste ano. “Atendemos o Mercado Livre em fevereiro e garantimos o regime especial solicitado, relativo às obrigações acessórias”, falou.

Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Siqueira, a escolha técnica representa o empenho do Governo catarinense em uma política sólida em tornar o Estado mais competitivo. 

“A chegada do Mercado Livre, que se soma a outras multinacionais que já aportaram aqui, agrega valor à nossa matriz econômica, aliada à tecnologia e inovação, por meio da economia colaborativa e criativa. É sinônimo de mais oportunidades, mais desenvolvimento, esperança, confiança e prosperidade ao nosso Estado”, enfatizou.

O vice-presidente da Mercado Envios, Leandro Bassoi, enfatizou que tanto Santa Catarina quanto Governador Celso Ramos têm localização estratégica, que favorece a operação logística pela presença geográfica, nas proximidades de rodovias importantes e de grandes centros urbanos. 

“Também identificamos boa disponibilidade de serviços e colaboradores qualificados. O ambiente regulatório do Estado permitirá operarmos em regime fiscal muito favorável aos vendedores, proporcionando maior aderência ao nosso serviço de fulfillment, com reflexos positivos para os consumidores da região”, salientou.
Segundo dados da companhia, a operação no Brasil representa 55% da receita líquida total, tendo alcançado US$ 610,7 milhões somente no último trimestre de 2020, crescimento de 56,6% em dólar e 112,2% em real, em relação ao mesmo período no ano passado. 
Com 76,1 milhões de usuários ativos e mais de 12 milhões de vendedores, a cada segundo, 19 vendas são realizadas na plataforma.

A previsão é que o centro fique pronto em meados 2021, gerando cerca de mil empregos na unidade.