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Irmãos são suspeitos de usar o nome de 30 pessoas para pedir auxílio emergencial, em Joinville

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Dinheiro, computadores e celulares foram apreendidos na casa dos irmãos, de 17 e 26 anos. Foto: Polícia Federal/ Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10), a Operação \’Segunda Parcela\’, com o intuito de reprimir fraudes ao Auxílio Emergencial. 

De acordo com a PF, esta é a maior operação no combate às fraudes ao beneficio, contando com uma atuação efetiva e integrada para preservar o instituto que teve mais de sessenta milhões de beneficiados, em razão da crise de saúde pública ocorrida em 2020.

As ações estão ocorreram em 14 Estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul; com o cumprimento de 42 Mandados de Busca e Apreensão, sete Mandados de Prisão e 13 Mandados de Sequestro de Bens.

Cerca de 152 policiais federais participaram da operação.

Em Joinville, no norte catarinense, policiais apreenderam dinheiro, computadores e celulares na casa de dois irmãos, de 17 e 26 anos, que moravam em casas diferentes: um no bairro Vila Nova e outro no bairro Comasa.

Eles teriam fraudado pedidos nos nomes de mais de 30 pessoas, causando um prejuízo de cerca de R$ 18 mil. 

Na casa do adolescente, a polícia encontrou R$ 6 mil e o suspeito não soube explicar a origem daquele dinheiro, segundo o delegado Vinicius Faria, da Polícia Federal de Joinville.

Os irmãos deram poucas informações à polícia sobre o crime, mas afirmaram que haviam outros envolvidos no esquema, e que teriam feito contato com eles pela internet. A Polícia Federal continuará as investigações para identificar outros participantes.

Todo o material encontrado nas residências foi apreendido e será analisado. Se confirmado o envolvimentos dos jovens na fraude, podem responder por crime de estelionato qualificado e associação criminosa, com pena que pode chegar até 8 anos de prisão, explicou o delegado.

Eles são suspeitos de falsificar pedidos do benefício liberado pelo Governo Federal para pessoas de baixa renda e microempreendedores individuais. 

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