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Cartilha estimula adoção de crianças mais velhas e com deficiência

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Material explica como é o processo de adoção, quem pode adotar e os custos para uma adoção.

No Dia Nacional da Adoção, celebrado nesta terça-feira (25), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou uma cartilha para incentivar a adoção de crianças e adolescentes mais velhos, a chamada adoção tardia (maiores de 8 anos), e a adoção de crianças com deficiência ou doenças raras. 

Intitulado Adote um amor, o material explica como é o processo de adoção, quem pode adotar, os custos para uma adoção, quanto tempo leva, entre outras das principais dúvidas de quem deseja adotar no Brasil.

Atualmente, cerca de 5 mil crianças estão na fila da adoção e existem cerca 35 mil pais interessados. Mesmo assim, existe uma dificuldade enorme de adoção no caso de crianças mais velhas ou com deficiência e por isso a fila não é zerada.

Do total de crianças em abrigos para adoção, cerca de 25% são portadoras de deficiência ou de doenças raras. 

No capítulo que trata da adoção tardia, a cartilha fala das especificidades desse tipo de adoção e ainda dá dicas de filmes e outros materiais em vídeo que contam histórias de adoção tardia de crianças e adolescentes, como forma de estimular os potenciais pais adotivos. 

“Eu discordo muito desse termo, porque nunca é tarde para se adotar”, afirmou a ministra Damares Alves, também na abertura do seminário. A própria ministra, que adotou uma filha de origem indígena quando a menina tinha 6 anos de idade, afirma que a experiência afetiva foi transformadora.  

Na parte que trata da adoção de crianças com deficiência e doenças raras, a cartilha ressalta que é importante a disseminação de informações completas para que famílias em potencial reduzam as próprias barreiras para adotar uma criança com essas características. 

Atualmente, 55,6% dos pretendentes habilitados afirmam aceitar adotar crianças com alguma deficiência ou doença. Entretanto, apenas 5,36% desses pretendentes aceitariam adotar uma criança com HIV, 4,1% concordariam com a adoção de criança com deficiência física, e somente 2,5% se habilitaram para receber uma criança com deficiência física e intelectual. 

Para a secretária nacional da Família, Ângela Gandra, qualquer projeto pessoal de adoção deve levar em conta uma escolha afetiva baseada no interesse da criança.  “Adoção não é uma feira que tu vai lá escolher. É uma abertura à vida como ela vem, a aceitação das crianças dentro das suas necessidades”, afirmou durante o seminário virtual sobre o tema.

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