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Trabalhadores dos Correios em Santa Catarina aderem à paralisação nacional

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Greve foi aprovada em assembleia. Órgão diz que agências seguem abertas e entregas continuam sendo realizadas em todo o território nacional.

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Funcionários dos Correios em Santa Catarina cruzaram os braços nesta quarta-feira (17), aderindo a um movimento de paralisação nacional que atinge outros oito estados brasileiros. A decisão foi tomada em assembleia liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina (Sintect-SC).

O Sindicato informou que cerca de 65% a 70% de trabalhadores estão paralisados em todo o estado.

Motivações da greve

A categoria protesta contra o que classifica como retrocessos em direitos trabalhistas históricos e a estagnação das negociações mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Eles também pedem reajuste salarial e de benefícios com pagamento retroativo, plano de saúde acessível, garantia de que nenhuma unidade será fechada e que não haja demissões.

Impacto nos serviços

Apesar da greve, o impacto inicial é parcial. Segundo nota oficial divulgada pelos Correios, cerca de 91% do efetivo nacional permanece trabalhando, o que garante a abertura das agências e a continuidade das operações de balcão.

No entanto, em Santa Catarina, os usuários podem enfrentar atrasos na entrega domiciliária de cartas e encomendas, especialmente em centros de distribuição de maior volume, como os da Grande Florianópolis, Joinville e Blumenau.

Medidas de Contingência

Para mitigar os efeitos da paralisação, os Correios informaram que já acionaram o seu Plano de Continuidade de Negócios, que inclui o deslocamento de empregados de áreas administrativas para a operação e a realização de horas extras.

Orientações ao Consumidor

A empresa reitera que os serviços de postagem continuam disponíveis. Consumidores que aguardam encomendas podem acompanhar o status através do sistema de rastreamento oficial. Para reclamações ou informações sobre atrasos, a orientação é utilizar o Canal de Atendimento ao Cliente ou entrar em contato pelo telefone 0800-725-0100.

Até o fechamento desta edição, não havia previsão para uma nova rodada de negociações entre o comando nacional de greve e a direção da estatal.

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