telemedicina

fesmate

Maradona sofreu por 12 horas antes de morrer, aponta relatório

Avatar photo
Leopoldo Luque (na foto com Maradona) e mais seis pessoas, são investigadas como responsáveis pela morte do ídolo argentino.

O relatório elaborado por um grupo de médicos, que apurou as causas da morte do ídolo argentino Diego Armando Maradona, apontou que Maradona “começou a morrer pelo menos 12 horas antes” do momento em que foi encontrado sem vida em seu leito e sofreu um “prolongado período de agonia”. O documento tem 70 páginas e foi entregue na última sexta-feira (30).

O relatório, elaborado a pedido da justiça, diz ainda que o ídolo foi “abandonado à própria sorte” pela equipe de saúde que o atendeu nos dias anteriores à sua morte, em 25 de novembro de 2020, com um “tratamento inadequado, deficiente e imprudente”.

Elaborado por uma comissão interdisciplinar de 20 peritos convocada pela Procuradoria-Geral de San Isidro, na periferia de Buenos Aires, o documento visa determinar se a morte de Maradona pode ter ocorrido por abandono de pessoa ou homicídio culposo (involuntário).

As penas na Argentina para abandono ou homicídio culposo variam de cinco a 15 anos de prisão.

O ídolo argentino morreu sozinho em sua cama em uma casa alugada em um bairro privado ao norte de Buenos Aires, onde se recuperava após uma operação de um hematoma na cabeça, e onde ele supostamente estava com internação domiciliar.

O documento da junta médica conclui que o ex-jogador “teria mais chance de sobrevivência” se tivesse tido uma internação adequada e em um centro de saúde polivalente.

Entre as conclusões, a banca sustenta que “foram ignorados os sinais de risco de vida que apresentava” e os cuidados de enfermagem nestas últimas semanas “estão repletos de deficiências e irregularidades” e com falta de exames.

São investigados e, portanto, acusados a psiquiatra Agustina Cosachov, o neurocirurgião e clínico geral Leopoldo Luque e o psicólogo Carlos Díaz, além de um enfermeiro, uma enfermeira, uma médica coordenadora e um coordenador de enfermeiros. 

Em meio a recriminações e acusações pela atenção dispensada a Maradona em seus últimos anos, outro caso paralelo avança para resolver a disputa de herança entre seus cinco filhos, seus irmãos e o último representante legal do ídolo argentino, Matías Morla.

Notícia Anterior

SAÚDE
UPA 24h de Canoinhas volta a atender casos de urgência/emergência

Próxima Notícia

COVID-19
Mais de 3,5 mil pessoas foram confirmadas para covid no fim de semana em SC