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Ministério Público pede prisão preventiva para autor de ataque a creche em SC

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Acusado segue internado em UTI no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó.

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) requereu à Justiça, na madrugada desta quarta-feira (5), a conversão da prisão em flagrante em preventiva do jovem Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, que invadiu uma escola infantil e assassinou e feriu crianças e professores em Saudades, no Oeste catarinense.

Fabiano segue internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, com quadro clínico considerado estável. Segundo o último boletim médico, ele está sedado e se recupera da cirurgia. Há escolta no local.

Keli Adriane, Sarah Luiza, Anna Bela, Murilo Massing e Mirla Renner são as vítimas do atentando a creche em Saudades (SC). Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil autuou o jovem em flagrante por cinco homicídios triplamente qualificados, além de uma tentativa de homicídio contra a criança que foi ferida.

O Promotor de Justiça Douglas Dellazari também pediu a quebra do sigilo de dados dos computadores, videogame pen drive apreendidos, com o acesso imediato ao conteúdo armazenado, tendo em vista a imprescindibilidade para a continuidade das investigações.

Dellazari explica que a prisão preventiva é necessária, no momento, para a garantia da ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal.

O agressor agiu por motivo torpe (ou fútil), com meio cruel (múltiplos golpes com arma branca) e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas (contra crianças com menos de 2 anos de idade e professoras indefesas, que estavam em seu horário de trabalho). 

“Os crimes causaram extremo abalo à ordem pública, consideradas a torpeza, covardia e crueldade com que foram praticados, cenas nunca vistas antes nesta Comarca, denotando uma gravidade em concreto inquestionável. A reprovabilidade das infrações penais e a periculosidade do autor são extremamente acentuadas, sob qualquer perspectiva, seja pelo modus operandi, seja pela multiplicidade de golpes, seja pela qualidade das vítimas”, ressalta o Promotor de Justiça.

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