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Pai enterra filho 4 meses após encontrar cabeça dele dentro de mala em SC

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Restos mortais estavam no Instituto Médico Legal (IML) desde maio para o exame de DNA que confirmou a identidade da vítima.

A família de Renan Kalbush de 21 anos, enterrou nesta sexta-feira (24) os restos mortais do jovem, em cerimônia do Cemitério Municipal de Rio do Sul, no Vale do Itajaí. O rapaz foi assassinado e esquartejado. O crime chocou os moradores e ainda intriga a polícia.

A cabeça e outras partes do corpo do jovem foram encontradas pelo próprio pai, dentro de uma mala que estava boiando em um rio, na região da Itoupava, no dia 22 de maio deste ano. O rosto foi reconhecido pelo pai, mas foi preciso exame de DNA para a identificação oficial.

A Polícia Civil continua a investigação do caso para descobrir o autor dos crimes. Desde maio, os restos mortais de Renan estavam no Instituto Médico Legal (IML) e só agora o IGP autorizou o sepultamento, após terminar os exames de identificação.

RELEMBRE O CASO

Renan Kalbush, de 21 anos, sumiu no dia 4 de maio, quando foi visto pela última vez na região do terminal de ônibus no bairro Canta Galo. A câmera de segurança de um estabelecimento filmou o rapaz passando desacompanhado pelo local.

Câmera de segurança registrou Renan no bairro Canta Galo, em Rio do Sul. Foto: Reprodução

O pai registrou o desaparecimento no dia 6 de maio mas as primeiras pistas só surgiram uma semana depois, no dia 12, quando um pescador encontrou parte de uma perna no rio Itajaí-Açu. 

Ronaldo Kalbush reconheceu como sendo do filho pela tatuagem. A Polícia Civil então abriu inquérito e o Corpo de Bombeiros foi acionado para buscas. Já no fim de semana, parte de um braço também acabou sendo encontrado, com uma tatuagem reconhecida como sendo de Renan.

Mesmo com a locomoção comprometida em virtude de uma lesão na medula, o pai pegou um pequeno barco emprestado e percorreu o rio. Foi ele quem encontrou outras partes do corpo do filho.

Ronaldo conta que o filho enfrentava problemas com a depedência química e passou por algumas internações para tratamento. A lembrança que fica para a família é de um jovem alegre, sorridente e sempre brincalhão. A família quer justiça, contou o pai:

“Eu quero justiça. O que fizeram com o meu filho não tem explicação. Mesmo ele sendo dependente químico, o que fizeram não foi humano, não desejo isso para ninguém”, disse.

O delegado responsável pelo caso, Tiago Cardoso, afirmou que não pode dar detalhes para não atrapalhar as investigações. Além da autoria, é preciso descobrir o local do assassinato, da mutilação e a motivação dos crimes.

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