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Médico acusado de estupro em posto de saúde é preso preventivamente em Joinville

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As investigações continuam, pois há suspeita de que existam outros casos envolvendo o médico.

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Um médico psiquiatra, de 64 anos e acusado de estupro, foi preso preventivamente em Joinville nesta sexta-feira (1º). O Ministério Público ajuizou ação penal contra o médico na quarta-feira (29), quando também se manifestou favoravelmente ao pedido de prisão feito pela autoridade policial.  

A Promotoria de Justiça relata que o médico teria estuprado uma paciente em uma das unidades básicas de saúde do Município, onde trabalhava, aproveitando-se da fragilidade emocional da vítima, a quem teria feito ameaças após o suposto abuso sexual. 

O delegado Pedro Alves, da Dpcami, informou que o homem já responde a um inquérito instaurado na Bahia por um fato ocorrido há alguns anos. Ele é investigado pela suspeita de estupro de vulnerável, quando a vítima tem menos de 14 anos.

O Promotor de Justiça Germano Krause de Freitas destacou a gravidade da conduta do médico, e que a prisão preventiva é para evitar a reiteração da prática criminosa uma vez que há outras denúncias contra o médico sendo investigadas pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) de Joinville. 

As denúncias foram recebidas pela Secretaria de Saúde do Município – que já exonerou o médico em agosto – e encaminhadas para investigação policial.

O médico responde a cinco processos administrativos disciplinares e há contra ele pelo menos 35 relatos recebidos pela Secretaria devido à conduta inadequada, algumas delas referindo-se a suposto assédio sexual. 

Segundo o Promotor de Justiça, podem haver mais vítimas de possíveis crimes sexuais praticados pelo médico. “Eventualmente, se houver mais alguma vítima, orientamos que procure a Delegacia de Polícia ou o Ministério Público, a fim de que o caso possa ser investigado e o culpado punido pelo crime”, completa Krause de Freitas. 

O nome do médico não é divulgado em função da ação tramitar em segredo de Justiça, a fim de preservar a intimidade da vítima.

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