Morreu na noite de sexta-feira (22), na cidade paulista de Santa Bárbara d’Oeste, o ex-jogador Ademir José Gonçalves. Ele tinha 75 anos e sofreu um mal súbito, de acordo com familiares.
Zagueiro, ele fez parte do elenco do Corinthians campeão paulista de 1977, diante da Ponte Preta. Trata-se de uma das conquistas mais importantes da história do clube por ter encerrado um jejum de 23 anos na fila.
Neste sábado (23), também morreu Elisabete Aparecida Bagnoli Gonçalves, esposa de Ademir, aos 66 anos. A viúva do ex-jogador do Corinthians passou mal durante o velório do marido no Velório Municipal Berto Lira, foi socorrida e não resistiu. Isso aconteceu 12h depois da morte de Ademir.
A morte do casal num intervalo inferior a 24 horas aumentou a comoção de familiares, amigos e ex-companheiros.
“Minha tão amada tia Bete não suportou a vida na terra sem o seu Ademir. Seu coração se partiu sem o seu amor”, escreveu no Instagram Fernanda Bagnoli Araujo, sobrinha de Elisabete e Ademir.
Ademir e Elisabete deixam os filhos Gustavo e Bruno e netos.
CAMPEÃO PAULISTA
Nascido em Santa Bárbara d’Oeste (SP) em 19 de novembro de 1946, Ademir José Gonçalves começou a destacar-se no União Barbarense e logo chegou ao XV de Piracicaba. O sucesso no XV, chamou a atenção do Corinthians, que o contratou em 1973.
Em 1974, formou dupla com o tricampeão mundial Brito, na final do Campeonato Paulista, vencido pelo Palmeiras. Antes, no Campeonato Brasileiro, Ademir Gonçalves esteve emprestado ao Guarani, formando parceria na zaga com Amaral, que disputou a Copa do Mundo da Argentina, em 1978.
Mas foi em 1977 que Ademir entrou para a história corintiana ao conquistar o lendário título do Campeonato Paulista, na final contra a Ponte Preta. O clube acabou com um jejum de 23 temporadas sem título.