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Criança morre após inalar spray de desodorante, em Minas Gerais

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Avó diz que morte do neto foi motivada por ‘desafio’ na internet.

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Um menino de 10 anos morreu após inalar desodorante aerossol dentro de um guarda-roupa, segundo a Polícia Militar. O caso foi registrado na noite de ontem em Belo Horizonte (MG).

À PM, a mãe de João Victor Santos Mapa, 10, afirmou que viu o filho brincando com os irmãos e sentiu falta dele pouco tempo depois, o procurando em casa e o encontrando desacordado dentro do guarda-roupa. Para a avó, a morte do neto foi motivada pelo “desafio do desodorante” realizado na internet.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas a morte do menino foi confirmada pelos socorristas, que acionaram a Polícia Militar para auxiliar na situação.

Os médicos ainda tentaram por 30 minutos reanimar o garoto, sem sucesso. O corpo de João Victor passou por perícia e foi liberado para os familiares em seguida.

“É o ‘desafio do desodorante’… Têm várias formas de fazer esse desafio, sempre inalando o produto. E o João inalou aquele produto dentro do guarda-roupa. Quando o irmão abriu a porta do quarda-roupa ele caiu”, explicou a avó Elaine Aparecida Silva, que ainda falou que a mãe dele pensou que o menino estivesse se escondendo.

As circunstâncias da morte do menino são similares à de Adrielly Gonçalves, 7, que morreu em 2018 em São Bernardo do Campo (SP) após inalar desodorante por causa de um desafio popular na internet. Em 2019, uma adolescente de 17 anos também morreu asfixiada por tentar inalar o conteúdo do desodorante no cumprimento de outro desafio do tipo.

Além de se gravar ingerindo o aerossol, as crianças e adolescentes são estimulados a espirrar o conteúdo na pele “enquanto aguentarem”, o que termina causando queimaduras e outros ferimentos dermatológicos.

O que diz a Polícia Civil

Leia a íntegra da nota:

“Assim que acionada, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deslocou a perícia ao local dos fatos onde foi localizado o corpo de uma criança de 10 anos. Não há indícios de violência. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, onde foi submetido a exames e liberado aos familiares. A causa e circunstâncias da morte serão investigadas”.

Sobre a possibilidade que o menino estivesse cumprindo algum desafio das redes sociais, a instituição informou que “não descarta nenhuma linha de investigação”.

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