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‘Eu venho para fazer diferente, senão não colocaria meu nome à disposição do Brasil’, diz Tebet

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Tebet se propõe a erradicar a miséria e zerar a fila do Sistema Único de Saúde – SUS.

Na última rodada de entrevistas de candidatos à presidência, os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, da TV Globo, sabatinaram a senadora Simone Tebet (MDB), nesta sexta-feira (26).

Durante a semana, passaram pela bancada do telejornal o presidente, e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT).

Tebet afirmou que seu governo vai ser transparência absoluta e que vem para fazer diferente: “Eu venho para fazer diferente. Do contrário, não colocaria o meu nome à disposição do Brasil. Quem vai estar presidente, quem vai estar governando o Brasil a partir de 1º de janeiro do ano que vem não é a senadora, não é a deputada, não é quem foi prefeita, quem foi vice-governadora. É a alma da mulher e o coração de mãe. É para isso, é para fazer diferente”.

Disse que irá adotar adotar um “presidencialismo de conciliação” caso seja eleita, e atacou as gestões de Bolsonaro e do PT:  “as gestões de Lula e Bolsonaro foram marcadas por um “presidencialismo de cooptação”. “Aconteceu com o mensalão no passado. Compraram a consciência dos parlamentares para tentar uma reeleição, foram descobertos e vieram com o petrolão. Para ganhar uma eleição, quase quebraram uma estatal [a Petrobras]. A todo momento tentando cooptar”.

A candidata também admitiu que precisará “extrapolar o teto [de gastos]” para cumprir programas sociais previstos em seu plano de governo.

Entre os programas sociais, Tebet se propõe a “erradicar a miséria” e “zerar a fila do Sistema Único de Saúde”. Questionada sobre a origem do dinheiro para as medidas, a emedebista disse ser assessorada pela “melhor equipe de economistas liberais do Brasil”.

“Nós temos condições de resolver o problema da fome, da desigualdade, da miséria, garantir educação de qualidade, uma saúde decente para as nossas famílias. Nós não vamos esquecer o legado da pandemia”.

A presidenciável ainda defendeu que terá como prioridade a manutenção do valor mínimo de R$ 600 para o Auxílio Brasil, mas deixou em aberto a possibilidade de aumentar o valor do benefício.