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Com anúncio do corte de verbas para educação, IFSC emite nota

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Instituição diz que haverá impacto em todas as áreas.

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O novo corte no orçamento da Educação, anunciado pelo governo federal há duas semanas, levou o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) a se manifestar, através de nota pública, sobre a situação da instituição após o bloqueio de mais cerca de R$ 4,2 milhões de seu orçamento.

Esse valor, somado aos cortes já feitos no primeiro semestre, totalizam aproximadamente R$ 9,8 milhões a menos para este ano, de um orçamento inicial de R$ 77,3 milhões, diz a nota.

O governo afirma que os bloqueios orçamentários ao longo do ano visam atender à regra do teto de gastos, pela qual as despesas da União não podem superar a inflação do ano anterior.

Segundo a instituição, haverá impacto em todas as áreas, assistência estudantil, contratos terceirizados, projetos em andamento, editais de pesquisa e extensão.

A cada ano, a redução de orçamento dos institutos federais vem sendo recorrente. Analisando o gráfico abaixo, com dados do IFSC, percebe-se a diminuição do investimento por aluno, uma vez que o número de estudantes cresce e o orçamento cai.

Os cortes e o bloqueio de 2022 aproximam a instituição a uma situação-limite de paralisação das suas atividades e o IFSC só não corre esse risco ainda este ano por conta de sua organização e previsões orçamentárias.

“A partir de dezembro, no entanto, caso esse bloqueio de outubro seja oficializado como um corte orçamentário, como ocorreu anteriormente, até mesmo as ações de Assistência Estudantil, nossa maior preocupação, poderão ser afetadas, visto que a verba para esses auxílios teve redução de R$ 971 mil”, diz o IFSC.

“Estamos trabalhando incansavelmente para a reversão desse quadro, seja em alinhamento com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), seja buscando apoio em bancadas catarinenses no Congresso Nacional. Pedimos também o apoio da população em geral para que o ensino federal continue público, gratuito e de qualidade. O IFSC não pode parar”, finaliza a nota.

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