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Suspeito de feminicídio em Papanduva vivia com a vítima há seis anos

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Após a prisão, ele prestou depoimento, ajudado por um advogado e negou o crime. Disse que soube da morte da companheira através da polícia.

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A Polícia Civil prendeu na noite quinta-feira (13), o companheiro de Alessandra Urbainski, de 37 anos. Ele é suspeito de esfaquear a vítima e jogar o corpo, embrulhado em um saco plástico, em um córrego do bairro Pereiras, em Papanduva, na última quarta-feira (12). A mulher estava só de camiseta e roupas íntimas, segundo a Polícia.

Segundo as informações repassadas pelo delegado responsável pelo caso, Cassiano Tiburski, Alessandra e o suspeito viviam em união estável há seis anos. A vítima morava em São Bento do Sul e mudou-se para Papanduva há cerca de 3 anos onde vivia com o companheiro e o filho deles, um menino de 2 anos.

Os padrinhos do filho do casal levaram o menino para São Bento do Sul após o crime e a prisão do pai.

Alessandra morreu com uma facada no peito. Foto: Divulgação

O delegado explicou como a polícia chegou ao homem. “É um conjunto de indícios, principalmente prova testemunhal”, resumiu. O córrego no qual a vítima foi encontrada passa nos fundos da casa dela e do suspeito.

“O corpo já estava mais adiante desse córrego. Havia um plástico, que seria uma embalagem de colchão novo. Essa embalagem foi vista na casa do suspeito e a vítima estava próxima dessa embalagem, com sinais de que a vítima, antes de a chuva aumentar, de ser arrastada pela água, que a vítima estava embrulhada nesse plástico”, explicou o delegado.

Segundo o delegado, a vítima morreu após ser esfaqueada no peito. O caso é investigado como feminicídio e, em depoimento aos policiais, o companheiro de Alessandra teria negado o crime.

Após a prisão, ele prestou depoimento ao inquérito, ajudado por um advogado. “Em suma, ele negou os fatos”, afirmou o delegado. Segundo Tiburski, o homem afirmou que só soube da morte da companheira pela polícia.

A Polícia Civil ainda aguarda a perícia do crime para ter mais detalhes. Após ser preso, o homem foi encaminhado ao Presídio de Mafra. O nome dele não foi informado por conta da Lei de Abuso de Autoridade.

A investigação é feita pela Divisão de Investigação Criminal de Mafra, com apoio da delegacia de Papanduva.

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