Miriam Pessoa, de 33 anos, foi encontrada morta em Tijucas, na Grande Florianópolis, na manhã desta quinta-feira (24), cerca de 14 horas após ter sido assassinada. O corpo estava parcialmente carbonizado sobre a cama de um apartamento, quando foi localizado.
Conforme a PM, após a localização do corpo, um policial ligou para o então companheiro da vítima, que confirmou a autoria do crime. Na ligação, o homem teria dito ainda que deu um “mata-leão” na mulher, que ficou desacordada. Em seguida, falou que colocou fogo no colchão e fugiu. Segundo ele, a morte ocorreu às 16h de ontem (23).
Em relatório, a Polícia Militar informou que uma guarnição chegou a ir ao prédio durante a noite de quarta-feira (23), por volta das 21h, após alguém relatar cheiro de queimado no local.
Os policiais tentaram contato por interfone, mas ninguém atendeu. Em contato com uma vizinha, ela afirmou não ter ligado para a polícia e não autorizou a entrada dos policiais.
Somente na manhã seguinte, nesta quinta, por volta das 5h, o crime foi descoberto. O cunhado e irmão do suspeito estavam no prédio, abriram o apartamento e encontraram o corpo. O suspeito ainda não foi encontrado. Miriam deixa um filho de 12 anos. Ela trabalhava na praça de pedágio da Autopista Litoral Sul, em Porto Belo.
Esta é a segunda confirmação de feminicídio na região nesta quinta-feira. Por volta das 9h30, uma professora foi morta a tiros perto da escola em que trabalhava em Florianópolis. O suspeito, que é Policial Militar, também não foi localizado.






