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Catarinense, de 67 anos, é uma das pessoas presas pela PF nesta sexta-feira

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A idosa, que foi flagrada invadindo o Palácio do Planalto tem antecedentes criminais por tráfico de drogas e estelionato m Santa Catarina.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (27) a terceira fase da Operação Lesa Pátria, que tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos golpistas praticados no dia 8 de janeiro que resultaram na invasão e no vandalismo das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo os investigadores, 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos:

  • Rio de Janeiro (nove de busca e apreensão e um de prisão),
  • Minas Gerais (quatro de busca e apreensão e dois de prisão),
  • Paraná (um de busca e apreensão e um de prisão),
  • Santa Catarina (um de busca e apreensão e um de prisão),
  • Espírito Santo (oito de busca e apreensão e quatro de prisão)
  • Distrito Federal (quatro de busca e apreensão e dois de prisão).

Em Santa Catarina, Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, conhecida como “Fátima de Tubarão”, em referência à cidade do sul de Santa Catarina onde vive, está entre as pessoas presas nesta sexta-feira.

Os dois mandados da operação em Santa Catarina – de prisão e busca e apreensão – foram cumpridos contra Fátima, que foi flagrada invadindo o Palácio do Planalto, conforme mostram vídeos que circulam nas redes sociais. Até então ela não constava na lista de investigados.

Nas imagens da invasão que viralizaram nas redes sociais, ‘Fátima de Tubarão’, fala: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, fazendo referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ela também declara em outro vídeo que “estava quebrando tudo”.

Condenação por tráfico de drogas

Além do envolvimento nos atos golpistas, a idosa tem antecedentes criminais em Santa Catarina. Ela responde a mais de um processo, tendo inclusive uma condenação por tráfico de drogas em 2014. A pena foi de 3 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, que foi substituída por medidas restritivas de direitos. O processo está em segredo de Justiça.

Em outro caso, denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) detalha que Fátima responde por falsificação de documento e estelionato.

Investigações permanentes

A Operação Lesa Pátria passou a ser “permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”, informou a PF.

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