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‘Pode ser amanhã ou nunca’, diz Flávio sobre volta de Bolsonaro ao Brasil 

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Questões de saúde e validade do visto são entraves para prorrogar a estada do ex-presidente no país americano. 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse neste sábado (28) que não há previsão de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltar para o Brasil.

Ele viajou para os Estados Unidos dois dias antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e não retornou desde então. Questões de saúde e validade do visto são entraves para prorrogar a estada dele no país americano. 

“Pode ser amanhã, pode ser daqui a seis meses, pode não voltar nunca, não sei”, afirmou o senador, em conversa com jornalistas após a reunião que oficializou o bloco formado pelo PL, PP e Republicanos para apoiar Rogério Marinho (PL-RN) na candidatura à presidência do Senado. 

No entanto, Bolsonaro só tem até o fim do mês para ficar nos Estados Unidos com o visto de presidente. Sem especificar se o ex-chefe do Executivo já havia dado entrada em um novo processo para prolongar a estada, Flávio destacou a possibilidade de uso de um visto simples como turista. “Ele foi com visto de presidente e, obviamente, se já não foi convertido, será convertido num visto de turista, a que ele tem direito. Ele está descansando.”

Bolsonaro enfrenta pedidos de extradição por parte da ala progressista do Parlamento americano. Caso haja uma determinação, Flávio garantiu que o pai “não fará nada fora da lei”. 

Outro ponto que pode antecipar o retorno do ex-presidente para o Brasil é a necessidade de uma nova cirurgia.

O senador confirmou que o pai teve um “contratempo há poucos dias” e que acredita na possibilidade de ele passar por um procedimento cirúrgico para reparar um novo problema no intestino. Bolsonaro já passou por seis cirurgias em decorrência da facada, em 2018, durante a campanha eleitoral. 

No evento, Flávio Bolsonaro disse ainda que “não é possível vincular” o pai aos atos do dia 8 de janeiro, quando golpistas depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília.

“Não há nada juridicamente que implique o presidente Bolsonaro [nos ataques]. O Poder Judiciário não é lugar de fazer julgamento político. Ele está com muita tranquilidade porque sabe que não tem como, ainda que forcem a barra, vinculá-lo a nenhum ato criminoso”, disse Flávio.

“Se uma pessoa que veste a camisa do Bolsonaro vai para a rua fazer besteira, tem de ser responsabilizada, não Bolsonaro. Ele não tem poder sobre estas pessoas”, acrescentou o filho do ex-presidente.

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