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Morador de Canoinhas se apresenta em programa do SBT

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O artista se recupera de um acidente de trabalho, onde caiu do quarto andar de um prédio quando realizava serviços de pintura.

No próximo dia 19 de junho, o cantor sertanejo Eder Max vai colocar Canoinhas na mídia nacional. Eder estará participando do quadro “Dez ou Mil” do Programa do Ratinho no SBT.

Bem humorado, apesar de uma difícil fase que está passando, o artista diz que nem liga para críticas: “Vejam o Manuel Gomes da [música] Caneta Azul. O cara não é profissional mas o povo gosta. Se ele fosse rebater milhões de críticas que recebe não estava onde está hoje”.

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Eder vai se apresentar com a música Saudades, de Eduardo Costa. “Vou fazer o meu melhor, e representar Canoinhas”.

O cantor já fez uma participação no Programa do Ratinho em 2019, mesmo ano em que realizou um sonho ao cantar com Amado Batista na Fesmate em Canoinhas.

Eder Max e Amado Batista na Fesmate em 2019. Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Eder Max é o nome artístico de Moisés Freitas, de 39 anos. O cantor sertanejo não vive da música, realidade que não é diferente da maioria dos artistas do país que não tem incentivo nem patrocínio. Ele é pintor e pedreiro, porém está há quase um ano sem trabalhar por conta de um acidente ocorrido no ano passado, quando caiu do 4º andar de um prédio enquanto realizava serviços de pintura. Com a queda, quebrou 12 vértebras, passou por cirurgias e ficou 7 meses em uma cadeira de rodas.

Há cerca de dois meses deixou as muletas e iniciou sessões de fisioterapia pelo município, que também o auxiliou durante o perído em que esteve cadeirante. Voltou a andar, porém ainda não tem condições de voltar ao trabalho. Segundo Eder, nem a perícia consegui marcar.

SEM NUNCA DESISTIR

Eder trabalha com música há cerca de 20 anos. Já fez várias apresentações e abriu shows. O maior, segundo ele, foi para cerca de 50 mil pessoas no Rio Grande do Sul, em um show Gospel comandado pela irmã de Zezé de Camargo & Luciano.

Morador de Canoinhas há anos, ele nasceu no Mato Grosso do Sul. “Minha mãe morreu no dia que nasci. Meu pai me mandou embora de casa quando eu tinha 13 anos. Fui trabalhar em garimpos e fazendas. Dormia em um pedaço de papelão”, diz ele, contando um pouco da sua história.

Com três filhos e sem salário, a situação está bem difícil, “mais já tô quase vencendo”, diz ele, confiante.

Sobre o programa que vai participar, se passar pelo crivo dos jurados, pode sair com um prêmio de R$ 1.000 (hum mil reais), o que já dará um fôlego na vida do pintor, que tem a expectativa de que possa voltar a trabalhar com serviços de pintura e pedreiro nos próximos meses.

Eder também autorizou a divulgação do número do seu celular para quem sentir no coração que pode lhe dar uma ajuda nesse momento difícil que está passando: WhatsApp (47) 99278-9530. Desejamos boa sorte ao artista!

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