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Candidato à presidência do Equador é assassinado a 11 dias das eleições

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Villavicencio tinha uma promessa de campanha mais voltada ao combate do narcotráfico no país. “Não tenho medo dos comandantes do narcotráfico”.

O candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi assassinato na noite desta quarta-feira (9), com três tiros na cabeça. Villavicencio era um dos principais candidatos à presidência do Equador. Nas pesquisas de opinião, ele oscilava entre a segunda e a quinta colocação. As avaliações de tendências eleitorais do país é deficiente em comparação a outros países, que possuem institutos com maior índices de acerto.

Ele saía de um encontro político na cidade de Quito quando foi baleado, de acordo com as agências de notícia do país. A notícia foi confirmada pelos assessores do candidato à presidência.

De acordo com as informações iniciais, três pessoas efetuaram disparos de metralhadoras. Um dos suspeitos do crime foi morto depois de uma troca de tiros, de acordo com o Ministério Público, afirmou a agência de notícias Reuters.

Villavicencio tinha uma promessa de campanha mais voltada ao combate do narcotráfico no país. “Não tenho medo dos comandantes do narcotráfico”, disse dias antes de ser morto em entrevista coletiva de imprensa.

Entre uma de suas principais promessas de campanha estava construir uma prisão de segurança máxima para combater o crime.

Ele não é a primeira figura pública no país que, ao posicionar-se contra o narcotráfico, acaba morto. Durante o processo eleitoral do Equador, um prefeito e um candidato a deputado, com discursos alinhados contra o narcotráfico, também foram mortos.

O primeiro turno das eleições no Equador acontece no dia 20 de agosto, para troca de presidente, vice-presidente e 137 parlamentares.

O atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou em uma rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta ao crime.

“O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, disse o presidente.

Além de ser candidato à presidência, Fernando Villavicencio era jornalista investigativo, líder sindical e ex-membro da Assembleia Nacional do Equador.

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