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CPI das Pirâmides aprova quebra de sigilo bancário de Cauã Reymond e Tatá Werneck

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Artistas foram convocados para comparecer à comissão, mas não compareceram em reuniões após conseguirem habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal.

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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra de sigilo bancário dos atores Cauã Raymond e Tatá Werneck, além do apresentador Marcelo Tas.

A decisão foi divulgada no site oficial da Câmara dos Deputados após reunião realizada hoje (23).

Atores são investigados por atuação em propagandas da empresa Atlas Quantum. A CPI também definiu a quebre de sigilo bancário do dono da empresa, Rodrigo Marques dos Santos.

Pedido foi do deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). “Requer que esta CPI decrete a quebra do sigilo bancário da empresa Atlas Quantum, pertencente à Rodrigo Marques dos Santos, CNPJ Nº 31.049.719/0001-40, e dos contratados, os senhores Cauã Reymond Marques e Marcelo Tristão Athayde de Souza, e a senhora Talita Werneck Arguelhes, assim como o acesso aos contratos e aos dados do pagador relativos às campanhas realizadas”.

Artistas foram convocados para comparecer à comissão, mas não compareceram em reuniões após conseguirem habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal.

Como Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas estão envolvidos?

A Atlas Quantum foi acusada de aplicar golpes de mais de R$ 7 bilhões, lesando cerca de 200 mil investidores — e o próprio Marcelo Tas foi um deles.

Enquanto a empresa ainda operava, Tatá, Cauã e Tas participaram de campanhas publicitárias.

Diversos vídeos com Cauã e Tatá ainda estão disponíveis na página da Atlas Quantum no Facebook. Nas peças, os dois dão depoimentos falando por que acreditavam na empresa e no investimento em criptomoedas.

“Eu acho que as pessoas vão perceber que é um percurso natural, que elas precisam começar a ter maior controle sobre os seus gastos”, diz Tatá. “Eu fiquei interessada por ter o domínio sobre algo que eu luto tanto e sempre lutei tanto para conseguir.”

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