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Caminhoneiro de SC é morto a tiros em briga de trânsito na BR-116

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O atirador é um vigilante que fazia escolta armada de uma carga de explosivos.

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Um incidente trágico ocorreu na tarde de quarta-feira (4), na BR-116, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Um motorista de caminhão perdeu a vida após uma briga de trânsito que culminou em tiros. O caminhoneiro estava em uma viagem de Joinville a Brasília quando o incidente ocorreu.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a briga envolveu dois veículos: um caminhão e um carro que fazia a escolta armada de uma carga de explosivos.

A discussão acalorada se desencadeou após os dois veículos colidirem. Segundo a polícia, o vigilante responsável pela escolta armada disparou duas vezes contra o motorista do caminhão, identificado como Rosivaldo Pereira, de 47 anos. Ele morreu no local.

Rosivaldo Pereira, de 47 anos, morreu no local.
Motorista da carreta não resistiu aos ferimentos e morreu — Foto: Redes Sociais/Reprodução

O vigilante que atirou no caminhoneiro foi preso em flagrante e responderá por homicídio qualificado. Ele alega que agiu em legítima defesa, mas a Polícia Civil não acredita na versão.

O caso está sendo investigado pelo delegado Gustavo de Pinho Alves, que assumiu a investigação e ouviu testemunhas em Campina Grande do Sul. De acordo com o delegado, os depoimentos indicam que o atirador teria se dirigido à cabine do caminhão para executar a vítima, caracterizando uma execução após a briga de trânsito.

“A partir dos depoimentos colhidos até o momento, tudo indica que o atirador foi até a cabine para executar o caminhoneiro. Por uma briga de trânsito, ele tirou a vida de um caminhoneiro. Temos vídeos circulando nas redes sociais, que mostram esse vigilante discutindo com outras pessoas que estavam na beira da rodovia. Pelas imagens, percebe-se que ele é uma pessoa bastante fria, que não se abateu com o dano causado, no caso a morte deste caminhoneiro”, comentou o delegado.

A defesa do vigilante afirma que o atirador pensou estar sendo vítima de um assalto. No entanto, as autoridades policiais consideram o incidente como resultado de uma colisão de trânsito e não de um assalto.

O corpo de Rosivaldo Pereira foi encaminhado para Santa Catarina, e sepultado em Joinville nesta quinta-feira (5).

Além da vítima fatal, o outro vigilante que estava no carro da escolta armada também ficou ferido na colisão e foi socorrido pela concessionária de rodovias, sendo encaminhado a um hospital para tratamento médico.

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