PM é morta pela namorado com a própria arma no Paraná

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O autor do crime também matou a própria mãe, com um tiros nas costas, e cometeu suicídio em seguida, informou as polícias Militar e Civil.

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A Policial Militar Marcella Christiane Rosa, de 35 anos, foi morta a tiros pelo namorado, com a própria arma. O crime aconteceu ontem (24), em Cândido de Abreu, nos Campos Gerais do Paraná. De acordo com as polícias Militar e Civil, o homem também matou a própria mãe, de 49 anos, e tirou a vida após os crimes. 

Segundo a PM, o suspeito, identificado como Bruno Roberto da Silva, usou a arma da agente para praticar os homicídios. A pistola foi encontrada em sua mão.

Marcella Christiane Rosa tinha 35 anos — Foto: Arquivo da família

De acordo com a Polícia Civil, Marcella foi atingida por três disparos de arma de fogo na região do peito, braço e cabeça. No autor, de 23 anos, foi localizado um tiro na cabeça, e na mãe do rapaz foi encontrado um ferimento por arma de fogo nas costas.

No primeiro levantamento do local, a Polícia Militar informou que a mãe do autor, após ver a cena do crime, saiu correndo, possivelmente teve um mal súbito e morreu no portão de casa, mas essa situação foi descartada.

Nesta terça-feira (25) a polícia corrigiu a informação e disse que, na necropsia, foi constatada uma perfuração nas costas por disparo de arma de fogo.

Motivação

Segundo familiares, o crime aconteceu porque Marcella tentava terminar o relacionamento com Bruno. Eles moravam junto há um ano e ela havia pedido para ele sair de casa, mas o homem se negava.

No final de semana, ela colocou as coisas dele no carro e pediu que ele a seguisse de moto até Cândido de Abreu, onde morava a família do homem. A ideia era deixar os pertences na casa da mãe do homem e voltar sozinha para Curitiba, conta a família.

Em nota, a Polícia Civil disse que abriu inquérito e aguarda laudos complementares que vão ajudar nas investigações.

Despedida

Marcella Christiane Rosa atuava na corporação havia 11 anos e estava realizando o sonho de trabalhar no hospital militar, em Curitiba, onde era Enfermeira.

Marcella deixa o pai, a mãe, um casal de irmãos e três sobrinhos, a quem era apegada. A policial acumulou passagens nos batalhões da PM de Ponta Grossa, Irati, Teixeira Soares e Fernandes Pinheiro.

O corpo dela foi velado em Ponta Grossa, e o sepultamento aconteceu às 14h desta terça-feira (25), no Cemitério Santo Antônio, na mesma cidade.