Na tarde de quinta-feira (31), uma situação de emergência exigiu resposta rápida das equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Itapema e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer uma gestante em trabalho de parto.
Ao chegar no local os bombeiros constataram tratar-se de um parto emergencial e complexo: *um parto pélvico, onde a bebê estava com o corpo parcialmente exposto, mas a cabeça ainda presa e com o cordão umbilical enrolado duas vezes no pescoço.
A mãe foi encontrada deitada, consciente, mas em estado delicado. Com a gravidade da situação, a equipe do Corpo de Bombeiros assumiu a condução do parto, e, em poucos instantes, a bebê foi completamente retirada. Após o nascimento, os socorristas iniciaram procedimentos imediatos para estabilizar a recém-nascida: aqueceram seu corpo, aspiraram suas vias aéreas e forneceram oxigênio.
A situação, contudo, se agravou. A bebê apresentava batimentos cardíacos acelerados, dificuldades respiratórias e não chorava. Nesse momento, uma motolância do Samu chegou ao local, logo acompanhada por uma equipe de atendimento avançado, incluindo uma médica, que assumiu a ocorrência e verificou que a recém-nascida havia entrado em parada cardiorrespiratória.
Com agilidade, os socorristas iniciaram manobras de ressuscitação cardíaca, e, após alguns minutos a bebê foi estabilizada.
Após o atendimento de emergência, mãe e filha foram transferidas para o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, onde receberam acompanhamento médico e tiveram sinais vitais monitorados, que, conforme a equipe hospitalar, estavam estáveis.
O parto pélvico é quando o bebê nasce na posição contrária à habitual, com as nádegas ou os pés saindo primeiro do que a cabeça. Isso acontece quando o bebê permanece sentado dentro da barriga da gestante durante o parto.