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ONS alerta para necessidade urgente de termelétricas e cita volta do horário de verão

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As usinas hidrelétricas e termelétricas são as duas principais formas de geração de energia elétrica no Brasil e no mundo, mas funcionam de maneiras bem diferentes e têm impactos distintos.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu um alerta preocupante sobre a crescente demanda por energia no Brasil, indicando a necessidade premente de acionar termelétricas e buscar maior flexibilidade no sistema nos próximos cinco anos.

De acordo com o Plano da Operação Energética (PEN 2025), a expectativa é de um crescimento de 14,1% na carga de energia até 2029.

Para suprir essa demanda crescente, especialmente nos horários de pico, o ONS recomenda investimentos em fontes convencionais, como as hidrelétricas, e não descarta até mesmo a reintrodução do horário de verão como uma medida para atenuar a pressão sobre o sistema elétrico.

As hidrelétricas utilizam a força da água como fonte renovável e de baixo impacto ambiental direto na operação, as termelétricas dependem da queima de combustíveis, muitos deles fósseis, que são mais poluentes e contribuem para as mudanças climáticas, mas oferecem maior flexibilidade e segurança energética, especialmente em períodos de escassez hídrica.

A partir de outubro deste ano, o ONS prevê a necessidade de preparar o sistema para “elevados montantes” de despacho termelétrico, o que exigirá a disponibilidade plena da geração termelétrica. Essa situação pode levar a um acionamento conjunto de redução da demanda.

Embora o horário de verão pudesse contribuir para aliviar a pressão, a possibilidade não foi considerada nos cenários preditivos por não haver, no momento, perspectiva de sua implementação.

Márcio Rea, diretor-geral do ONS, enfatizou os desafios impostos pelo crescimento das fontes intermitentes: “Com o crescimento das fontes intermitentes, novos desafios também surgiram para a operação. Dessa forma, precisamos cada vez mais de flexibilidade no sistema, com fontes de energia controláveis, que nos atendam de forma rápida para termos o equilíbrio entre a oferta e a demanda de energia, especialmente nos horários em que temos as chamadas rampas de carga. Isso é fundamental para garantir a segurança e a estabilidade do sistema elétrico brasileiro.”

Para enfrentar o déficit estrutural de potência, uma das principais recomendações do ONS é a realização de leilões anuais para contratar recursos e, assim, aumentar a oferta de energia.

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Alexandre Zucarato, diretor de Planejamento do ONS, reforçou a importância de novos leilões para solucionar o “aprofundamento do déficit estrutural para atendimento ao requisito de potência”.

Além disso, o órgão sugere o aprimoramento de ferramentas computacionais para avaliar a capacidade do sistema em suportar esses requisitos. Para atender à demanda de curto prazo, ainda no segundo semestre de 2025, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí é destacada pelo ONS como crucial para suprir a potência necessária.

As usinas hidrelétricas e termelétricas são as duas principais formas de geração de energia elétrica no Brasil e no mundo, mas funcionam de maneiras bem diferentes e têm impactos distintos. A principal diferença entre elas está na fonte de energia primária utilizada para movimentar as turbinas que geram eletricidade.

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