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Última vítima de ataque em escola do RS recebe alta hospitalar

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A menina, que sofreu um traumatismo cranioencefálico, passou por cirurgia e apresentou melhora clínica significativa.

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A menina de 8 anos, última vítima ainda hospitalizada do ataque ocorrido na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação, recebeu alta neste domingo (13). O incidente, que abalou a comunidade na terça-feira (8), resultou na morte de uma criança e deixou outras duas pessoas feridas.

A menina, que sofreu um traumatismo cranioencefálico, passou por cirurgia e apresentou melhora clínica significativa. Inicialmente atendida em Erechim, foi posteriormente transferida para o Hospital São Roque de Getúlio Vargas, município mais próximo de Estação, para dar continuidade ao tratamento e recuperação.

Além dela, outra estudante de 8 anos também foi ferida no ataque, mas recebeu atendimento e foi liberada no mesmo dia do ocorrido. A professora de 34 anos, que bravamente interveio para tentar conter o agressor, também já havia recebido alta hospitalar, demonstrando a pronta recuperação dos feridos que não tiveram lesões fatais.

Infelizmente, o ataque ceifou a vida de Vitor André Kungel Gambirazi, de 9 anos, que foi sepultado na quarta-feira (9), deixando a comunidade de Estação em luto.

A alta da última vítima internada traz um alívio em meio à dor, marcando o encerramento do período de hospitalização dos sobreviventes e o início de um processo de recuperação emocional para todos os envolvidos.

Internação do adolescente

A Justiça determinou, na noite de terça-feira (8), a internação provisória do adolescente de 16 anos apreendido pelo ataque. A medida tem duração de 45 dias, segundo estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Detalhes do caso não foram divulgados porque está em segredo de justiça, conforme determina a legislação, já que envolve crianças e adolescentes.

O caso é investigado pela Polícia Civil. O adolescente é morador do município e não tem antecedentes criminais. As motivações do ataque ainda não estão claras, segundo a polícia. O adolescente fazia acompanhamento psiquiátrico havia mais de um ano.