tres_barras

Idoso que matou jovem com golpe de canivete é condenado a 18 anos e está foragido

Avatar photo
Réu, de 67 anos, não compareceu ao Tribunal do Júri e teve mandado de prisão decretado pela Justiça.

LEIA TAMBÉM

O Tribunal do Júri de Fraiburgo condenou, na última sexta-feira (24), um idoso de 67 anos a 18 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo assassinato de um jovem de 21 anos. O réu não compareceu à sessão, teve o mandado de prisão decretado e agora está sendo procurado pela Justiça para o início do cumprimento da pena.

O crime ocorreu em 16 de agosto do ano passado, na Avenida Michelle Simonetti, em Fraiburgo. Conforme a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o idoso matou o jovem com um único golpe de canivete no abdômen, após vê-lo brigando com uma terceira pessoa.

O homicídio foi classificado como qualificado por “recurso que dificultou a defesa da vítima”.

Embora o agressor tenha sido preso em flagrante na época do crime, ele ganhou o direito de responder ao processo em liberdade e acabou mudando de endereço.

Agravante na sentença

A conduta social do réu foi avaliada como desfavorável pelos jurados e pesou no cálculo da pena. Segundo o MPSC, testemunhas relataram que o homem costumava embriagar-se rotineiramente em bares e provocar confusões na cidade, circunstância prevista como agravante no Código Penal.

“Sociedade não aceita a banalização da violência”

Dois Promotores de Justiça, André Ghiggi Caetano da Silva e José da Silva Júnior, atuaram na acusação e destacaram que a condenação é a melhor resposta contra crimes dolosos contra a vida.

“A decisão dos jurados reafirma que a vida é o bem mais precioso e que deve ser protegida acima de tudo. A sociedade de Fraiburgo demonstrou no Júri que não aceita a banalização da violência e que exige justiça para a vítima e sua família”, destacou o Promotor André Ghiggi Caetano da Silva.

Seu colega, José da Silva Júnior, complementou, focando na necessidade de prisão do condenado.

“Agora, esperamos que o réu seja localizado e preso para que cumpra a pena imposta e a Justiça se complete. A condenação é um passo importante, mas a execução da pena é fundamental para garantir o respeito à decisão soberana do Tribunal do Júri”, acrescentou o Promotor.

Notícia Anterior

TRÂNSITO
Canoinhas: Motorista é prensado pela porta após mulher passar mal

Próxima Notícia

MOMENTO HISTÓRICO
Polícia Penal de SC celebra reforço com formatura de 1.644 mil novos agentes