Criança de 3 anos deu entrada em estado gravíssimo na UPA de Canoinhas. Foto/Arquivo |
Um fato realmente muito triste comoveu Canoinhas e região, na tarde desta terça-feira (7). O pequeno Renan, de apenas três anos ficou inconsciente após cair em uma fossa, na localidade de Fartura de Cima, interior de Canoinhas.
Um tio do menino relatou à polícia que o mesmo estava com familiares na chácara e por distração, saiu sozinho. Em seguida, quando deram por falta dele, o localizaram em uma fossa nas proximidades da casa.
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 15h41 para atendimento a ocorrência, mas o menino já havia sido transportado em veículo particular para a Unidade de Pronto Atendimento.
De acordo com informações da Secretária da Saúde, Renan deu entrada na Unidade antes das 16 horas, em estado gravíssimo, com parada cardiorrespiratória.
Naquele momento, três médicos estavam de plantão, e já havia um atendimento de emergência em andamento.
Com a chegada do menino, toda a equipe médica foi mobilizada para atendimento, inclusive a Pediatra, que foi acionada e compareceu imediatamente.
Por mais de meia hora foram efetuados todos os procedimentos para reverter a situação e reanimar a criança, porém sem sucesso. O óbito foi confirmado às 16h30.
Foi acionado a Polícia Civil, juntamente com a equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP) para procedimentos.
Relatos de pessoas que estavam na UPA nesse momento, dão conta que a tristeza e comoção tomou conta de médicos, enfermeiros e pacientes que estavam no local.
A Secretária da Saúde de Canoinhas, Zenici Dreher, pede \’desculpas aos demais pacientes que estavam aguardando atendimento na UPA 24h, porém toda a equipe se envolveu e se comoveu com à situação, além das demais emergências em atendimento. Precisamos aprender a se colocar no lugar do próximo e compreender os sentimentos e as emoções dos outros\”.
Por outro lado, vale lembrar que que, conforme Portarias do Ministério da Saúde, \”as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de Serviços de Urgência 24 Horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade\”.
Infelizmente, neste caso, todo o esforço e dedicação não foi recompensado. Agradecemos a toda equipe médica envolvida e expressamos nosso profundo sentimento à família.