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Comerciantes de Canoinhas protestam contra vinda de feira itinerante: “é feira oportunista”

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As feiras itinerantes são eventos temporários, que reúnem um expositores, que se instalam nas cidades por poucos dias a fim de comercializar seus produtos das mais variadas espécies. Imagem ilustrativa

Everton Chagas, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Canoinhas, utilizou a tribuna na terça-feira (18), para pedir apoio dos vereadores diante da possibilidade de uma Feira Itinerante vir para o município comercializar produtos no próximo fim de semana.

As feiras itinerantes constituem-se em um dos principais problemas enfrentados pelos comerciantes estabelecidos em pequenos e médios municípios. Oferecem produtos a preços mais vantajosos sem qualquer garantia aos consumidores, em razão de sonegação fiscal, o que acaba por se configurar uma concorrência desleal. 

Conforme o representante da CDL, a vinda dessas feiras acaba prejudicando o comércio local. 
Essa feira vem para atrapalhar em muito o comércio local, porque é uma feira oportunista, afirmou. 

—Os produtos a serem vendidos (roupas, armarinhos, eletrônicos) terão Nota Fiscal? vai ter ICMS para o município? vai ter garantia desse produto? e o Procon de Canoinhas, vai conseguir agir em cima dessa empresa de fora? questionou.
Conforme Everton, \”o comércio local paga seus impostos, dá garantia nos produtos que vende e emprega mão de obra. Essas \”feiras\” vem e levam o dinheiro pra fora\”.

Vereador Wilmar Sudoski (PSD) se solidarizou com o comércio local, e lembrou que já existe em Canoinhas uma Lei Municipal que estipula como devem funcionar as feiras. 

O comércio é livre, mas eu vejo que temos que prestigiar os que já estão aqui estabelecidos, comentou. 
Vereador Paulo Glinski (PSD) reafirmou que a Lei Municipal, criada em 2007, é bem abrangente e que o Executivo deverá fazer cumprir a lei para aprovar ou não a realização da feira.

Também apoiando a CDL, o vereador Célio Galeski (PL) comentou que a lei municipal é clara diante das realizações de feiras, e que o executivo deve tomar a lei como princípio para aprovar ou não. 

Presidente da Câmara, vereador Paulinho Basílio (MDB), foi categórico em afirmar que a realização das feiras se resumem em cumprir ou não a lei vigente. 
Tudo se resume em uma questão: cumprir ou não a lei. O que vai ser vendido não importa, é uma questão muito prática. Cumpriu a lei beleza, não cumpriu, que é o que parece estar acontecendo, não pode se instalar, afirmou Basílio.

Vereadora Zenici Dreher (PL) lembrou da Lei da Liberdade Econômica, que deve ser estudada e buscar a regulamentação da lei federal no município. 

Vereador Coronel Mário (PL) lembrou que a prefeitura deve fazer o parecer sobre a realização da feira o mais breve possível, pensando nas pessoas que talvez estejam vindo a participar e que devem receber logo a resposta positiva ou negativa do evento.

ASCOM- Câmara de Vereadores de Canoinhas

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