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Geólogo descobre que adornos de jardim em SC são fósseis com cerca de 275 milhões de anos

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Fragmentos com milhões de anos estavam no jardim de uma residência, usados adorno.Foto: Famcri/ Divulgação

Há cerca de 25 anos, um morador de Criciúma recolheu as rochas em uma obra de pavimentação que era feita no bairro e as colocou no jardim da casa, mas só agora um geólogo descobriu que as pedras, na verdade, são uma raridade.

Os fragmentos de uma árvore fossilizada, após análise, ficou constatada que se trata de uma árvore do gênero Glossopteris, que existiu no período Permiano (entre 250 e 290 milhões de anos).

O morador as encontrou, durante as escavações das construções aqui no entorno e guardou no jardim dele. Em passagens das vistorias da Famcri (Fundação do Meio Ambiente de Criciúma) nós identificamos que se tratavam de um fóssil, disse o geólogo Maurício Thaneu Fenilli.

No fóssil é possível observar feições da casca, de anéis de crescimento e com isso conseguimos identificar que se trata do gênero Glossopteris, uma flora muito antiga que aconteceu aqui na região, disse Fenilli.

Esses fósseis são considerados importantes pela raridade e também porque são graças a esse gênero de rochas que se consegue provar fragmentos da história, falou o geólogo.

Não é mistério que Brasil e África foram um continente só. Esses fósseis de glosópteris foram importantes para comprovar isso, porque os mesmos fósseis que são encontrados aqui também são encontrados lá, indicando que tudo pertencia a uma única floresta, disse o geólogo.

O fóssil foi retirado na manhã desta quarta-feira (19) da frente da residência e doado para a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), onde vai ficar à disposição para pesquisas.

A comercialização de rochas como essa é proibida.
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