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Moisés diz que medidas restritivas podem voltar caso a doença avance no estado

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Foto: Julio Cavalheiro / Secom

Em pronunciamento na noite de quarta-feira (22), o governo de Santa Catarina voltou a dizer que monitora os impactos das reaberturas dos setores econômicos no sistema hospitalar do estado. 

O governador Carlos Moisés (PSL) afirmou que medidas mais restritivas podem ser adotadas caso a doença Covid-19, causada pelo novo coronavírus, avance muito rapidamente em relação ao avanço da estrutura da rede de saúde.
Os estabelecimentos precisam seguir regras, como o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas. Em um shopping de Blumenau, no Vale do Itajaí, houve aglomeração de pessoas na entrada.
O secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, afirmou que a velocidade de avaço da doença precisa ser proporcional à estrutura hospitalar. 
\”No momento, está adequada e permitiu que fizéssemos as reaberturas\”.\”Precisamos acompanhar o resultado das flexibilizações, de forma gradual poder analisar cada movimento e a velocidade da doença em relação à capacidade hospitalar. Se a evolução da doença foi mais rápida, novas restrições podem ser restabelecidas para que a velocidade esteja adequada e compatível com a estrutura hospitalar\”, afirmou Tasca.

AGLOMERAÇÕES

Em relação a casos de aglomerações nos setores autorizados a funcionar, o governador afirmou que \”a participação do indivíduo é fundamental\” e que \”não podemos prender as pessoas em casa\”. \”O estado será parceiro dos municípios e é preciso suspender as atividades em que houver exageros\”, disse.

\”A gente não consegue aceitar que as pessoas se aglomerem em shoppings. Se o estabelecimento não consegue administrar o seu público, com restrição de entrada, e as pessoas estão se comportando como se tivesse voltado ao normal, cabe ao poder público lacrar o estabelecimento\”, disse o governador.

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