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Funcionários da maternidade de Mafra pedem valorização dos que estão no combate à pandemia

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Maternidade Dona Catarina Kuss. Foto: SES/Divulgação

Em Carta Aberta à imprensa, as trabalhadoras e trabalhadores da Maternidade Dona Catarina Kuss de Mafra, pedem apoio devido à pandemia da Covid-19 e os riscos para quem está na linha de frente, e exigem resposta do governo do Estado à reivindicação da categoria da saúde à Medida Provisória 228.

“Pedimos à população em geral que nos apoiem em nosso requerimento ao Governador e aos deputados estaduais para que seja feita a alteração da medida provisória a fim de que todos os funcionários da saúde de Santa Catarina sejam valorizados! Somos uma grande equipe inspirados na arte do cuidar, sem equipe não há cuidado, e sem cuidado não há Vida. Precisamos de igualdade, precisamos ser valorizados! A vida de alguns não pode valer mais que a vida de outros!”

O SindSaúde/Santa Catarina manifestou seu apoio pela organização das trabalhadoras e trabalhadores e reitera o pedido da carta para que o Governador e os deputados estaduais aprovem as propostas de emendas construídas pela categoria da saúde.

Leia a carta na íntegra.

\”Nós funcionários da maternidade Dona Catarina Kuss de Mafra, viemos através desta pedir apoio da população pois, estamos enfrentando esta pandemia da covid-19 sem a devida valorização do Governo do Estado de Santa Catarina.

Somos referência no Planalto Norte atendendo vários municípios como Papanduva, Monte Castelo, Major Vieira, Canoinhas, Itaiópolis entre outros.

O Governo de Santa Catarina editou a medida provisória MP 228 de 26 de maio de 2020, que reconhece o trabalho de emergência a apenas alguns setores e servidores desta maternidade sendo eles o atendimento da UTI neonatal e dos médicos que independentemente do setor estão sendo contemplados com gratificações complementares, ficando os outros setores e funcionários excluídos deste benefício.

Ocorre que, todos sem exceção, estão em contato com casos suspeitos ou positivos da covid-19, não havendo motivos legais para o reconhecimento deste direito em prol somente de parte da categoria dos servidores públicos. 

Cabe frisar que esta injusta distinção fere o princípio constitucional da isonomia, previsto no art. 5º, “caput”, da Constituição Federal, segundo o qual todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. 
Assim, pedimos a população em geral que nos apoiem em nosso requerimento ao governador e aos deputados estaduais para que seja feita a alteração da medida provisória a fim de que todos os funcionários da Saúde de Santa Catarina sejam valorizados! 
Somos todos uma grande equipe inspirados na arte do cuidar, sem equipe não há cuidado, e sem cuidado não há vida… precisamos de igualdade, precisamos ser valorizados! A vida de alguns não pode valer mais que a vida de outros!

Desde já agradecemos.”

Governo do Estado reconhece o trabalho de emergência somente de alguns setores e servidores da maternidade.