Foto: Departamento Regional de Canoinhas |
ASCOM —Desde o início deste ano, a equipe técnica da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), está empenhada no cumprimento da meta de investigação de focos de raiva, identificação e cadastramento de abrigos, monitoramento, captura e controle do morcego hematófago Desmodus rotundus, também conhecido como morcego vampiro.
Considerada uma zoonose (transmissível do animal para o homem), a raiva não tem cura e causa prejuízos econômicos aos produtores rurais com a perda de animais.
Foto: Departamento Regional de Canoinhas |
“A captura do morcego hematófago é realizada somente por profissionais capacitados, vacinados contra a raiva e equipados para a atividade”, alerta Thaisa Grazielle Radin, médica veterinária da Cidasc responsável pela defesa sanitária animal dos municípios de Três Barras e Major Vieira.
Sintomas
Segundo Thaisa Grazielle Radin, os produtores rurais devem ficar atentos aos sinais de mordeduras nos animais e sintomas da doença.
“O animal que é infectado pelo vírus rábico, transmitido pelo morcego hematófago, apresenta alguns sintomas como isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, tem movimentos desordenados, tremores musculares, ranger de dentes, decúbito lateral e morte,” esclarece.
“Estas informações são fundamentais para que a Cidasc prepare a estratégia de controle populacional dos morcegos e impeça que a doença avance e cause grandes danos à pecuária em Santa Catarina”, destaca Thaisa.