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Cidasc de Canoinhas intensifica ações para combater a raiva do morcego vampiro

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Foto: Departamento Regional de Canoinhas

ASCOM —Desde o início deste ano, a equipe técnica da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC),  está empenhada no cumprimento da meta de investigação de focos de raiva, identificação e cadastramento de abrigos, monitoramento, captura e controle do morcego hematófago Desmodus rotundus, também conhecido como morcego vampiro.

Considerada uma zoonose (transmissível do animal para o homem), a raiva não tem cura e causa prejuízos econômicos aos produtores rurais com a perda de animais. 

O Departamento Regional da Cidasc de Canoinhas intensificou nesta semana as ações no cumprimento da meta  no município de Major Vieira. 
O técnico da Cidasc, Gilson Gonçalves, a médica veterinária Thaisa Grazielle Radin e a médica veterinária do Icasa Karine Shimoguiri realizaram a atividade.
Foto: Departamento Regional de Canoinhas
O DR de Canoinhas é o responsável pelo controle morcego hematófago no planalto norte do estado, e a orientação é que a população não tente capturá-los por conta própria. 

“A captura do morcego hematófago é realizada somente por profissionais capacitados, vacinados contra a raiva e equipados para a atividade”, alerta Thaisa Grazielle Radin, médica veterinária da Cidasc responsável pela defesa sanitária animal dos municípios de Três Barras e Major Vieira.

Devido a geografia, Santa Catarina possui diferentes formas de abrigo, o planalto norte em especial, devido a cultura do fumo, possui estufas desativadas, as quais são frequentemente habitadas pelos morcegos. 
As capturas são realizadas com auxílio de redes de neblina, em áreas de mata próximas aos abrigos ou junto às fontes alimentares, ou com puçás se o abrigo for uma casa abandonada, por exemplo. Depois de capturados, os morcegos recebem uma carga de pasta vampiricida sobre o dorso e são soltos.

Sintomas

Segundo Thaisa Grazielle Radin, os produtores rurais devem ficar atentos aos sinais de mordeduras nos animais e sintomas da doença. 

“O animal que é infectado pelo vírus rábico, transmitido pelo morcego hematófago, apresenta alguns sintomas como isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, tem movimentos desordenados, tremores musculares, ranger de dentes, decúbito lateral e morte,” esclarece.

A médica veterinária solicita que a população informe a localização de abrigos de morcegos vampiros à Cidasc do seu município, como casas abandonadas, poços, debaixo de pontes, furnas e cavernas. 

“Estas informações são fundamentais para que a Cidasc prepare a estratégia de controle populacional dos morcegos e impeça que a doença avance e cause grandes danos à pecuária em Santa Catarina”, destaca Thaisa.

Transmissível do animal para o homem, a raiva não tem cura e causa prejuízos econômicos aos produtores rurais.

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