Ministério Público denuncia professores por tortura de menino autista em escola no Paraná
Flagrante de tortura ocorreu entre 4 e 7 de julho e gerou comoção na cidade após divulgação das imagens.
Mãe é denunciada por vizinhos por comprar um galo para filho autista, no Paraná
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| Foto: Adriana Carraro Neres/Arquivo pessoal |
Uma moradora de Cascavel, no Paraná, recebeu uma intimação da prefeitura após vizinhos fazerem uma denúncia de que ela tinha um galo e uma galinha em casa.
Adriana Carraro Neres disse que tem um filho autista, que não sai de dentro de casa e a intenção era de que, com os animais, ele saísse para tomar sol. Ela afirmou que a ideia estava funcionando, pois ele começou a ir ao quintal para cuidar da galinha e do galo.
\”Por causa da pandemia, sem aula, a vida dele estava bem complicada, ele estava bem agitado, e a gente comprou esses galinhos\”, explicou.
Conforme a prefeitura, a intimação ocorreu após denúncias e tem como base uma lei municipal, que proíbe a criação ou conservação de animais que podem causar insalubridade ou incômodo na área urbana, além de lei e decreto estadual.
Repercussão nas redes sociais
Após receber a notificação, a mãe postou um vídeo nas redes sociais, que gerou a comoção dos internautas.
Na filmagem ela mostra a autuação e diz que os animais não incomodam os vizinhos, pois o terreno é grande e poucas pessoas moram nas proximidades.
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| Segundo a mãe, o filho fica mais calmo quando cuida dos animais de estimação. Foto: Adriana Carraro/Arquivo pessoal |
\”Como pode um homem ou uma mulher ter a coragem de denunciar uma coisa que não incomoda a vida deles. Como tem coragem de denunciar. Denunciar o quê?\”, diz a mãe na gravação.
Nesta sexta-feira (31), o menino Marcio da Silva Junior, de 12 anos, recebeu autorização da prefeitura de Cascavel, para poder ficar com a galinha e o galo de estimação em casa.
Com a repercussão do caso nas redes sociais, o prefeito foi até a casa da criança para dar a notícia da liberação da domesticação, pela Vigilância Sanitária.
Segundo o prefeito, não há problema da criança cuidar dos animais, pois o quintal é adequado.
A prefeitura destaca que o caso não abrirá precedentes para a criação de animais no perímetro urbano. Esse tipo de criação continua proibido, pois o caso do Márcio foi uma questão de bom senso do prefeito e da Secretaria Municipal de Saúde.
