refis

tres_barras

Estiagem: situação no Planalto Norte ainda não é crítica, mas necessita atenção

Avatar photo

LEIA TAMBÉM

Ponte sobre o Rio Canoinhas/Estação Casan. Foto: Arquivo

A Câmara Técnica de Estiagem e Conflitos do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro realizou uma reunião na última sexta-feira (30) para discutir os impactos da estiagem nos municípios do Planalto Norte, em atividades como agricultura, abastecimento rural, dessedentação humana e animal e abastecimento urbano. 

Observou-se que a situação ainda não é crítica, mas existe necessidade de alerta e conscientização por parte da população e organizações públicas e privadas.

O Sargento Bombeiro da Defesa Civil Regional de Canoinhas, Clodoaldo Ribas dos Santos, apresentou dados compilados por Coordenadores da Defesa Civil dos municípios do Planalto Norte. 

As amostragens vieram a partir de demandas relacionadas ao abastecimento rural, dessedentação humana e animal. 
Na maioria dos municípios não foram relatadas solicitações, indicando cenário estável, mas com necessidade de atenção.

 “De uma forma geral a situação ainda está sobre controle, porém, observa-se recursos hídricos começando a dar as primeiras mostras de baixo nível. No município de Três Barras, por exemplo, a prefeitura tem atuado, perfurando poços, com a situação quase sobre controle.”

Posteriormente o Secretário Executivo do Comitê, Donato João Noernberg, abordou os estudos da Epagri, relacionando o impacto do fenômeno na agricultura. 

As perdas na atividade rural ainda não podem ser quantificadas com total exatidão, pois a safra de verão ainda está no início. “Mas a preocupação é grande, principalmente com feijão, com o milho. Além disso, o que preocupa ainda mais é o retardamento de plantio de algumas culturas, como é o caso da soja”, destaca Donato.

Assim, percebe-se a agriculta ainda resistindo à seca, apesar dos problemas sinalizados pelos agricultores. 

Porém, na região de Porto União foi observado cerca de sessenta famílias com deficiência de abastecimento de água, e trinta propriedades na área de gado de leite e corte afetadas pela seca. 

“Além disso, existem relatos de problemas com viveiros, já que na localidade há grande produção de peixes. A irrigação também foi afetada, com algumas residências não conseguindo fazer armazenamento hídrico”, observa o Secretário Executivo.

Além disso, Porto União foi o único município com relato de localidade com falta de água de forma abrangente, na comunidade de Jangada. Apesar disso, o abastecimento urbano dos municípios da região encontra em situação estável. 

O Rio Canoinhas, por exemplo – um dos principais afluentes da região – está com nível de água a 1,07m. “Durante os meses anteriores, quando a estiagem estava com uma situação mais complicada, chegou a cerca de 80cm, sem problemas para captação de água.”, ressalta o Chefe da Agência Casan de Canoinhas e membro do Comitê, Cleber Pereira da Costa.

Assessoria de Comunicação APASC a serviço do Comitê Canoinhas e Afluentes do Rio Negro.

Notícia Anterior

Polícia procura pistas de adolescentes sumidos há um mês em Itapoá

Próxima Notícia

Justiça Eleitoral tira do ar site que fazia enquetes eleitorais em todo o país