\’Questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto\’, diz Bolsonaro. Foto: Alan Santos |
Um dia após dizer \”Eu não dou bola pra isso\”, ao ser questionado do fato de outros países já terem começado a vacinar sua população contra a Covid-19, Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais que o governo tem “pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por laboratórios devidamente certificados” contra a covid-19.
Em 17 de dezembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o Estado pode obrigar a vacinação contra a doença, desde que não use de força ou constrangimento para este fim.
Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que todos os estados receberão a vacina simultaneamente.
\”Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados\”.
A previsão do Ministério da Saúde é que 24,7 milhões de doses de vacinas estejam disponíveis em janeiro. “O cronograma de distribuição e imunização é um anexo do nosso plano de imunização\”, disse Pazuello, ao acrescentar que o cronograma pode sofrer mudanças.
\”Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta, às vezes atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma.\”
A expectativa de Pazuello é que alguns grupos prioritários comecem a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no final de janeiro. A vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.
Segundo o ministro, a vacinação da população em geral deve começar cerca de quatro meses após o término da imunização dos grupos prioritários.