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Epicentro do surto do coronavírus, Wuhan não registra novos casos há 10 meses

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Enquanto o mundo todo continua lutando contra o aumento de infecções, a cidade chinesa de Wuhan, que foi o epicentro do surto de coronavírus, voltou à normalidade.

Com a transmissão controlada e sem registrar novos casos desde maio de 2020, é seguro dizer que Wuhan está livre da pandemia, e agora ruas, bares, clubes e lojas voltaram a viver uma situação normal.

Com 11 milhões de habitantes, Wuhan registrou cerca de 4 mil mortes por Covid-19, de acordo com informações oficiais), sendo que o último óbito, em decorrência da doença, foi em abril do ano passado.

Os chineses fizeram um lockdown de 76 dias, e testagem em massa. Toda a população foi submetida a testes e exames, para controlar a transmissão do vírus.

Logo após o fechamento total, a produção de testes para covid chegou a 700 mil por dia.

Depois de 10 meses sem novos casos, a vida parece ter voltado ao normal; ruas, estações ferroviárias e centros comerciais lotados. Nas casas de shows, a aglomeração está liberada, em nada lembrando o caos e o isolamento obrigatório do início da pandemia.

Não há dúvidas que a tecnologia ajudou a controlar a transmissão do vírus. A cidade é monitorada 24 horas, com câmeras de vigilância que medem a temperatura das pessoas em tempo real. 
Aplicativos registram a localização dos pedestres e avisam se a pessoa passou por local com risco de contágio.

Além disso, através de um aplicativo que registra a localização dos pedestres, quem tiver cruzado na rua com uma pessoa que teve sintomas recebe um alerta indicando o risco de contágio. A máscara não mais obrigatória, mas todos ainda usam.

O governo chinês foi muito rigoroso com o controle de quem circula e, principalmente, de quem entra no país. Em Wuhan, quem desembarca do exterior precisa cumprir uma quarentena de 28 dias, e quem tiver qualquer suspeita de coronavírus, precisa se isolar por pelo menos 7 dias.

Com isso, as avenidas vazias, centros comerciais desertos e hospitais sobrecarregados não são mais realidade na cidade chinesa que foi o primeiro epicentro da Covid-19 no mundo.